sábado, 9 de abril de 2011

VIDA DE CÃO.

Ultimamente, meus dias passam lentos, repletos de dores, angustias, sofrimento, desespero e tormento, meu corpo já marcado pelo cansaço e fadiga, já não suporta o peso da inconsequência, da irresponsabilidade, da solidão; mas pior que minha carne, esta minha mente, os fantasmas que cerceiam minha mente, não me dão um minuto se quer de paz, monstros não me deixam dormir, demonios sussuram em meus ouvidos, e o proprio diabo esta constantemente querendo se fazer presente em minha vida; quem foi que disse que a vida é uma dadiva divina? não falo por todas, mas no meu caso, a vida tem se tornado o palco de uma longa e interminavel tragédia; não quero me lamentar, e nem tão pouco pedir desculpas pelo meus erros, mas não posso fechar meus olhos diante do que esta por acontecer; infelizmente, o inevitavel bate em minha porta, e mais uma vez, estou prestes a chorar; os lobos que passaram a vida toda me devorando, querem agora minha "cria", meu bem mais precioso, meu "anjinho" que sempre esteve comigo a me proteger e a me ensinar que, pior do que a morte, são os dias que ainda me restam. Hoje eu choro e lamento, não por mim, não pela minha dor, não pela minha desgraça... Mas pela angustia e medo que se abateu sobre meu querido "porto seguro". Lamentar é pouco pelo que estou sentindo, injustiçada, traída, enganada, abandonada... quem sabe descreve melhor a situação em que me encontro, pois da mesma forma que um cancer devora nossa carne, todos estes sentimentos estão aos poucos devorando minha alma e espirito, gostaria de poder gritar, bradar, rogar, mas sei que o responsavel não estará me ouvindo, acredite ou não, esta semana me joguei aos seus pés, só para implorar por clemencia, mas vejo que seu rosto, mais uma vez, não se inclinou sobre mim, pensei então em dar-lhe todo meu desprezo e ódio, mas ao contemplar os olhos medrosos e ao mesmo tempo esperançosos do meu "anjinho", sobrepujei meu orgulho e mais uma vez lhe implorei perdão e supliquei desesperada, para que suas pesadas mãos recaia sobre meus ombros, poupando assim meu querido "porto seguro" do mal que se aproxima sorrateiro e implacavel, e mais uma vez, sua resposta foi severa, meus olhos então encheram-se de lágrimas, minha garganta tornou-se seca, e me faltaram as forças que me sustentavam de pé, e a brutalidade com que me presenteaste, transformou-me em uma covarde, pois me faltam a energia e a firmaza de espirito em poder abraça-lo e olhar em seus temerosos olhos e lhe dizer o que ainda esta por vim, quando esta tempestade chegar; e mesmo contrariando todo meu ceticismo ou razão, quero crer, ou melhor, preciso acreditar que de alguma forma, enfrentaremos bem mas este intransponivel obstáculo, e sabe porque? porque estaremos juntos até o fim desta angustiante jornada, OBRIGADO PORRA!

terça-feira, 22 de março de 2011

SÓ POR UMA NOITE.

Eu olhava, gostava e se ele me quisesse, eu me entregava, e ainda me entrego; era assim que eu levava, e ainda levo, minha vida, era assim que eu me comportava, e ainda me comporto, todos os finais de semana, era assim que eu era feliz... Algumas pessoas dirão que este é o comportamento de toda e qualquer vadia, eu prefiro pensar que este é o comportamento de toda e qualquer mulher livre; Se um homem come uma mulher diferente a cada dia, ele é o cara, ele se torna o pegador, o bam-bam-bam da escola, do trabalho, da rua... Mas se é a mulher que extrapola seus desejos e realiza suas vontades ela é taxada como uma vadia, uma piranha, a putinha da escola, do trabalho, da rua... Aiiii que vontade eu tenho de nascer homem na próxima reencarnação, poder colocar meu cacete em tudo quanto é buraco e ainda receber ´´ tapinhas nas costas`` por comer alguem; Deus que me perdõe, mas prefiro expor meu corpo aos prazeres do sexo e da carne, do que me importar se serei taxada como vadia ou vagabunda, todos nós sabemos que a vida é curta, e mais curta ainda é nossa juventude, nossa beleza, nossa disposição e vigor, porque então desperdiçarmos este precioso tempo, nos importando com que os outros irão falar? Eu dei e continuo dando e chupando qualquer pessoa que de alguma forma me agrada, eu trepo por prazer, necessidade, compulsão... Meu corpo, minha mente, minha alma precisa sentir algum prazer nesta miseravel vida, vida esta que já me privou de tantas alegrias, tantos desejos e sonhos, tantos amores... Por que tenho então de me opor, impedir me abster do sagrado direito de buscar minha propria felicidade; muitas encontram " esta tal felicidade" nos braços de um único homem, mas acho que este não é o meu caso, por isso então, continuo a procura-la nos braços de uma nova pessoa a cada dia, um desconhecido, um perdido como eu, um homem diferente em minha cama, mesmo que seja por uma noite apenas.

sábado, 19 de março de 2011

ESPERANDO FORREST

Algo surpreendente aconteceu comigo neste último final de semana, não estava passando muito bem, por este motivo, escolhi ficar quieta em casa, curtindo apenas minha cama e meu travesseiro nestes dias chuvosos, foi então que decidi alugar um bom filme para não passar o final de semana em branco, fui até a locadora, mas nenhum dos títulos que ali estavam ,me agradaram, até que o balconista me ofereceu uma ajuda, e depois de muita escolha decidi confiar no bom gosto do rapaz e levar um filme por título: FORREST GUMP - O contador de histórias.



Em minha concepção, existem vários tipos e categorias de filmes, mas apenas dois deles valem a pena serem vistos: os bons filmes e os melhores dos melhores, que na minha opinião, são aqueles que nos identificamos; e este foi um filme - modéstia parte dizendo - feito para mim, como pode um filme norte americano, retratar tão bem toda minha trajetória e estilo de vida, na interpretação de uma personagem por nome : Jenny - a protagonista principal juntamente com Tom Hanks - No filme, Jenny é molestada sexualmente por seu pai, enquanto era apenas uma garotinha de apenas 4 anos, e a partir dai, o filme mostra toda sua decadência rumo a morte, passando pela prostituição, drogas, e sua contaminação por um vírus desconhecido até então.



No meu modo de ver, o filme só não é mais realista, porque ao final, Jenny - apesar de toda sua trajetória promíscua e imunda - consegue encontrar PAZ no final de sua vida, nos braços do homem que sempre a amou, diferente da realidade, onde uma pessoa com o curriculum dela, termina seus últimos dias de vida, numa agonia extrema de dor e solidão. Mas se a vida pudesse imitar o cinema, e por sua vez, eu pudesse viver um conto de fadas; confesso que meu desejo, seria aguardar pacientemente a volta do meu saudoso FORREST GUMP.

segunda-feira, 7 de março de 2011

DESGRAÇA POUCA É BOBAGEM!

Iniciei este ano tomando novos medicamentos, infelizmente o novo coquetel esta me fazendo ganhar peso muito rápido, meu corpo esta se transformando ligeiro, e eu estou com medo! até bem pouco tempo, eu suava a camisa para ganhar algumas gramas, mas agora tudo se inverteu, tive que cortar meu cabelo, pois eles estão caindo assustadoramente, meus braços e ombros estão enormes, e minha barriguinha antes esbelta, agora me faz chorar... Minha vontade é parar de tomar toda esta merda de uma vez por todas, mas desta vez, o médico foi bem categórico quanto ao uso correto e constantes destes meus " indesejados amigos", pois só assim poderei ter um pouco mais de qualidade de vida, nesta minha longa sobrevida.



Como se não bastasse a indesejável mudança do meu corpo, ainda tenho que me contentar com as piadas, comentários de mal gosto e até críticas e conselhos de infelizes criaturas que não fazem a mínima ideia do que está se passando comigo; mas nada disso se compara com a solidão absurda que a falta de um homem me faz, para quem já se deitou com centenas, ou talvez até milhares de homens diferentes, ficar sozinha hoje, é algo extremamente doloroso para mim, ou melhor, para qualquer mulher; não sei explicar o porque, mas nós mulheres preferimos estar ao lado de um homem canalha e sem vergonha, do que estar sozinha em um quarto escuro de nossa casa; eu daria o pouco que tenho nesta miserável vida, só para sentir novamente a euforia de um novo amor, a loucura de uma nova paixão, o calor de um jovem corpo, o prazer de uma foda inesquecível... Mas pessoas como eu, estão fadadas ao desespero da solidão, a agonia do estar só, ao infortúnio de não ter a quem amar, ou pior de não ser amada; mas tudo bem, afinal de contas o que espera uma "puta" da vida? O que uma vagabunda, safada e sem vergonha espera encontrar em seus últimos dias? O que eu achava que iria acontecer depois de trepar e me drogar durante anos a fio?



O certo é que para mim, o futuro nunca foi importante, o que me importava mesmo era o presente, o agora, o viver intensamente um dia de cada vez, sem nunca olhar para traz; confesso que apesar dos pesares, não tem como eu me arrepender do que fiz, você não imagina pelo que já passei, o quanto já fui feliz, a intensidade que já gozei... Meu desejo nunca foi o de mudar de vida, mas sim ter mais tempo para fazer tudo novamente; Há como eu gostaria de ter novamente um homem de verdade toda noite em minha cama, acordar dolorida pelas horas e horas de sexo insaciável, me contorcer de dor e prazer diante de um cacete indescritivelmente grande, me submeter as atrocidades de um sexo anal violento, me lambuzar da cabeça aos pés da abundante seiva de um macho, de ficar inchada de tanto ser penetrada, de me mijar toda diante de um orgasmo formidavelmente poderoso... Mas a maior desgraça é que apesar de doente, gorda e sozinha, também estou ficando velha, nada é mais inclemente para uma mulher do que os anos, este sim é o verdadeiro mutilador de corpo, é ele que enruga minha pele, faz com que meus seios caiam e minha bundinha fique vergonhosamente flácida.



Cacete, a vida é mesmo estranha, passamos por momentos difíceis, horas amargas que nos fazem comer o pão que o diabo amassou, mas mesmo assim, não queremos deixar este mundo, por mais cruel que ele pareça, lutamos até o ultimo folego, por um pouco mais de vida, depositamos toda nossa esperança e "fé" na recuperação milagrosa de nosso corpo... Cacete, quer saber, melhor é viver o pouco de tempo que temos fodendo e sendo fodida, do que passar a eternidade sem conhecer o amargo fel do prazer. Me perdoe as santas e recatadas, as mães de famílias e trabalhadoras, as honestas e sinceras, as virgens e inocentes, mas não existe nada neste mundo mais gratificante, do que exceder o limite do seu prazer, cruzar as fronteiras da sua luxuria, extravasar suas sandices, extrapolar seu libido e realizar todas as suas mais negras e obscuras fantasias; pobres coitadas aquelas que não sabem o poder de seus corpos, miseráveis aquelas que desconhecem o verdadeiro prazer oculto entre suas pernas, lastimável aquelas mulheres que ignoram o fogo ardente latente em suas entranhas. Passei a vida inteira apanhando na cara de todo mundo, por que então, ter compaixão daqueles que levianamente, se levantam contra mim? Eu sei que não demora muito, e logo estarei com o diabo; mas com certeza, uma multidão de outros desgraçados, me acompanharão nesta difícil jornada.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

SE ESTA RUA FOSSE MINHA! EU MANDAVA LADRILHAR...

Só quem já viveu, dormiu, passou as noites em claro, ganhou a vida, se feriu ou simplesmente caminhou pelas ruas de madrugada, sabe do que estou falando! O arrepio que se sente na pele, não é só pelo frio da noite, ou pelo vento da madrugada; mas pelo desconhecido escondido nas esquinas sombrias, das figuras estranhas que se aproximam da gente, dos sussuros e passos que sorrateiramente ganham vida nos becos escuros...
Devia ser final de 2008 e inicio de 2009 se não estou enganada, quando meu corpo se estremeceu pela última vez enquanto caminhava serena e feliz pelas ruas da minha "amada" cidade; estava passando por uma grave crise financeira, minha sorte era poder contar com a ajuda da minha família na criação do meu "filho", a situação ficou tal que forçou-me a arranjar trabalho em uma escola como professora, dava aula para crianças cujo projeto envolvia a inclusão de crianças carentes atravez da arte, mas o salário era uma miséria, tive então que me submeter a uma jornada de 60 horas semanais, trabalhando no período da manhã em uma escola e no período da tarde em outra, inclusive estendendo minha jornada de trabalho para o período noturno, e foi justamente numa dessas noites, que tive as entranhas preenchidas pelo frio e áspero silencio que se escondem em nossas ruas, enquanto caminhava em direção a minha casa; já passava das 23:00 horas, momento em que deixei o ônibus a apenas duas ruas de distância até chegar em minha casa, estava feliz, pois apesar do cançasso, encontrei na profissão, um grande prazer em ser professora, me sentia útil, me sentia alguém, me sentia importante... caminhava serena e tranquila, pois apesar das horas avançadas, me sentia segura em meu bairro, me sentia segura em minha rua, me sentia segura perambulando pela noite; até que derrepente ouço uma voz firme em meu ouvido sussurrar: Perdeu, Perdeu, fique quieta e calada, Perdeu... Ainda hoje, ao me lembrar daquele momento, sinto o arrepio em minha nuca, o frio na barriga, aquela pontada na espinha... Não sei de onde surgiu aquele homem, a rua estava completamente deserta e um segundo depois, um homem vestindo o que parecia ser um blusa de moleton com capuz, me aborda pelas costas e me abraça empunhando em suas mãos algo metálico, que até hoje não sei dizer se era um revolver, faca ou um pedaço de ferro; o certo era que naquele exato momento, eu congelei, encolhi meus ombros e minhas mãos e apenas fechei meus olhos num reflexo de medo e terror; ao me recuperar do primeiro impacto, percebi que aquele individuo estava me levando para o outro lado da rua, nos aproximamos de uma das casas cujo o único acesso de entrada era o da garagem, na qual o portão era feito de várias barras de ferro, dispostas uma do lado da outra, porem havia várias falhas entre elas, a qual possibilitava a entrada de qualquer pessoa sem muito esforço; ainda sussurrando ele me obrigou a adentrar naquela garagem, cuja falta de iluminação e o silencio profundo me faziam crer que a casa estava abandonada, se não fosse um velho carro guardado naquele lugar; apressadamente, ele me mandou deitar no chão virada de costas para ele e não olhar para traz, enquanto vasculha minha bolsa e espalhava meus pertences pelo chão, após achar minha carteira e roubar meu dinheiro, e tudo mais de valor que lá continha, ele começa a procurar nos bolsos de minha calça, e aos poucos suas mãos sobem até meus seios e são fortemente apalpados por ele, só então começo a chorar pois sei bem o que vai acontecer a partir daquele momento. Não demorou muito para minha blusa ser rasgada e minha calça retirada, ainda de costas, percebia que ele também abria seu ziper e abria o botão de sua calça, antes de descer por completo sua roupa, ele ainda me arrastou mais para o fundo da garagem, o local estava tão escuro que eu não podia ver um palmo na minha frente, sentia apenas o gosto de minhas lágrimas e o hálito mentolado daquele homem, estranho, mas apesar de ser diversamente violentada, surrada e estuprada, existem coisas que jamais nos acostumamos, e uma delas é ter uma pessoa estranha dentro de você de maneira forçada, nem mesmo uma prostituta é capaz de encarar com naturalidade, fatos como estes, mas algo que me chamou a atenção no meio daquele breu profundo, foi o fato do estuprador estar com um gostoso hálito mentolado, proveniente não de gomas de mascar, mas do que parecia ser enxaguante bucal e mais estranho ainda era que quando ele finalmente retirou sua roupa, pude sentir um leve perfume proveniente de sua pele, era um perfume quase que imperceptível, de aroma amadeirado oriundo de uma gostosa colônia masculina, por um segundo eu esqueci o que estava acontecendo e fiquei respirando forte, tentando sorver o máximo possível daquele gostoso perfume que emanava do corpo daquele homem, foi então que ele me virou de frente para ele e mesmo não podendo ver nem enxergar nada que estava em minha frente, podia sentir sua respiração ofegante e o gosto de sua saliva sendo espalhada pelos meus lábios, pescoço e seios, ser corpo se encontrava completamente sobre o meu, e imediatamente pude sentir suas mãos abrirem minhas pernas e alojar violentamente seu falo dentro de mim, ele dava estocadas profundas, enfiando cada vez mais fundo seu membro dentro da minha bucetinha, e a cada nova metida, eu soltava um doloroso gemido que eram por ele abafados com sua outra mão; estava agora sendo violada por um estranho que mordia e chupava forte meus seios e tampava minha boca com uma das mãos, enquanto seu falo castigava minha bucetinha num vai-e-vem forte e compassado; não vou chegar a loucura de dizer que estava tendo prazer naquele momento, mas dizer que aquela estava sendo a pior experiência da minha vida, também não seria verdade; ele comia minha bucetinha forte de forma apressada e violenta, limitando-se a fode-la sem dizer uma única palavra, não me xingava nem me surrava como é de praxe em um estupro, apenas se deliciava em arrombar minha gruta, que se tornava cada vez mais húmida e quente com o passar dos minutos; eu já não chorava mais, talvez não tivesse mais lágrimas, ou quem sabe não tivesse mais "motivos", o certo é que aos poucos fui me envolvendo com o sabor de seu hálito e o perfume de sua pele, e não demorou muito para sentir ele retirar seu mastro duro de dentro da minha bucetinha e me forçar a ficar rapidamente de quatro, enquanto desliza seus dedos pela minha xoxota e cuzinho, nesta hora eu sebia o que me esperava e sem demora, sinto aquele frio na nuca, aquela pontada gostosa na base superior da nuca, que só sabe do que estou falando, aquelas pessoas que já gozaram enquanto levam ferro por traz; ainda tremula, fecho meus olhos quando o grosso falo daquele homem é alojado brutalmente em meu ânus, a dor é grande eu sei, mas sentir um cacete bem servido violar minhas pregas e se alojar todinho em meu intestino, é algo "indescritível", antes mesmo de esboçar qualquer gemido, grito ou grunhido, minha boca é severamente fechada pelo meu algoz, fazendo com que eu serre meus dentes enquanto seu mastro rasga literalmente minha carne, em estocadas fortes, violentas e profundas; todo homem devia saber que antes de penetrar o ânus de alguém, ele deve estar bem lubrificado e o mais importante, tem que ter paciência e calma, ou você acaba ferindo e rasgando todas as pregas anais; e era isto que estava acontecendo comigo, apesar de adorar fazer sexo anal, a brutalidade e a força com que seu cacete distendia meu intestino, provocavam dores agonizantes não só no interior do meu meu cú, mas em toda minha região anal, eu podia sentir minha carne sendo esfolada a cada bombada de seu cacete, eu sentia cada centímetro do seu cajado duro e roliço enlarguecer os músculos e mucosas do meu ânus, eu podia sentir minha pele ferida abraçar o grosso e ardente falo, que num entra -e- sai interminável, fazia fissuras cujo sangue minimizava minha própria dor, me fazendo refém de um circulo vicioso entre a dor e o prazer; não sei se involuntariamente ou por vontade própria, seu cajado sai do meu cuzinho completamente esfolado e adentra novamente em minha bucetinha inchada, só que agora a penetração é inexplicavelmente dolorosa, talvez pelo fato de me fechar e contrair devido a dor imposta anterior em meu ânus; mesmo seu cajado estando bastante lubrificado com meus líquidos e sangue, é doloroso sentir seu cacete invadir fundo minha bucetinha e tocar meu útero; é difícil admitir, mas eu rezava baixinho pedindo para "Deus" acabar com minha dor e agonia, e não demorou muito, e os movimentos daquele homem se intensificaram e um jorro de porra quente e abundante invadiu toda minha gruta, inundando minha buceta com seu sêmem extremamente incandescente, ao terminar de depositar toda sua seiva em minha fenda, ele retira seu cacete do meu interior veste sua roupa e antes de sair correndo pela grade do portão, ele se aproxima do meu rosto e coloca sua língua em minha boca deixando o aroma de hálito mentolado em meus lábios e diz uma única palavra de despedida: ADOREI!
Já passava das 00:30 quando dificilmente consegui chegar em casa, meu corpo estava todo sujo e dolorido, minhas entranhas pareciam estar torcida e minha garganta seca mal conseguia gritar para pedir ajuda a uma vizinha; 5 minutos depois um alvoroço de pessoas já haviam ficado sabendo do que acabara de ocorrer, porem a policia só apareceu meia hora depois, após uma breve averiguação e coleta de materiais para o boletim de corpo de delito, a policia disse que talvez a pessoa que havia me assaltado e estuprado, conhecia bem a vizinhança, e provavelmente até morasse por ali, pois ele fugiu a pé, e sozinho, e principalmente porque ele tinha me arrastado para uma casa abandonada, cuja garagem era usada por um vizinho apenas para guardar o carro.
Não queria passar a noite no hospital, apenas fiz os exames necessários e voltei para casa, ao ser deixada novamente na porta de casa pela polícia, entrei, tomei meu banho e procurei me deitar um pouco, mas estava sem sono, meu corpo estava surrado, mas minha mente estava a mil por hora, eu pensava e recordava de muitas coisas que haviam acontecido naquela noite, mas com certeza a coisa mais marcante que me tirava o sono naquele momento era o perfume impregnado no corpo daquele homem, me levantei então da cama, andei até a sala, abri minha porta e respirei o mais fundo possível, queria sentir, quem sabe, aquele aroma novamente, precisava ter em minhas narinas e memoria o amadeirado perfume daquela colônia, mas o único perfume que adentrava em minhas narinas era o perfume envolvente da noite, o perfume refrescante dos ventos, o insípido perfume da rua.

domingo, 9 de janeiro de 2011

SANGUE, SUOR E SÊMEN.

Com certeza, esta é uma história do caralho! talvez a pior de todas; ou a melhor, quem sabe? Adianto que apesar de ser extremamente sádica e depravada, ela é verídica e mais comum do que se possa imaginar; Não tem incesto, nem pedofilia, mas é recheada de violência, tortura, abominação e todo tipo de distorção sexual. Tudo começou a mais ou menos 10 ou 12 anos atráz, época em que meu "filho" nasceu, de lá para cá, "Rogi", o pai do meu "filho", passou a se distanciar de mim, evitava ter relações comigo inventando todo tipo de desculpa amarela, não me deixava toca-lo, e as raras vezes que trepávamos, tinha que ser de luzes apagadas e não passava de alguns minutos, quando muito, não passava dos dez minutos; por um momento, pensei que ele tivesse descoberto minhas mentiras, taras e traições; mas com o tempo, percebi que ele estava escondendo algo de mim, não me passava pela cabeça estar sendo traída ou trocada por outra mulher, afinal de contas, a saúde dele estava indo de mal a pior; passei a imaginar que talvez ele poderia estar se prostituindo tendo relações homossexuais novamente, para alimentar seu vício em crack, ou quem sabe, sua doença o estivesse tornando-o incapacitado sexualmente, já que os vómitos e diarreias tornaram-se constantes em sua vida, deixando-o cada vez mais debilitado e cadavérico; o importante é que eu não estava nem ai para ele, o que realmente me incomodava eram minhas necessidades como mulher, fêmea e puta; estava com sede e fome de sexo, já fazia tempos que não sabia o que era orgasmo, estava subindo pelas paredes, literalmente falando, eu estava precisada, tinha que sentir meu corpo sendo penetrado, esfolado, mutilado quem sabe? Mas precisava sentir alguma coisa; eu tinha que ter o gosto e o calor de um falo de verdade em minha boca, eu necessitava urgentemente de um homem entre as minhas pernas, eu implorava por um pouco de gozo e orgasmo. Foi quando já não suportando mais, tentei minha ultima investida em meu homem; esperei chegar o final da noite e corri para o banheiro, tomei um banho frio, coloquei um fio-dental e mais nada, deitei sobre a cama cobrindo meu corpo com apenas um lençol, meus seios doíam de frio, eles estavam extremamente duros e pontudos; meu homem já estava deitado, apenas a luz da TV invadia nosso quarto e comprovava que ele não estava dormindo; com minhas mãos, toquei o rosto do meu marido, como que chamando sua atenção, e imediatamente mostrei meus seios nus e pontudos e minha intenção de trepar, fui a mais carinhosa possível, buscando inutilmente seus lábios para dar um beijo, e quem sabe olhar em seus olhos, coisa que não fazíamos a um bom tempo; mas ele relutante, desvencilhava das minhas investidas, dizendo que estava afim, mas estava morrendo de cançasso, e por mais que eu tentasse, ele fazia de tudo para não ser tocado, e pior, fazia de tudo para não me tocar... Enfurecida e completamente tomada de raiva e ódio, comecei a xingar e maldizer aquele homem apático que estava deitado ao meu lado: Seu trouxa, viado, filho de uma puta, faz de tudo para não me comer, mas aposto que esta louco para ter o cú esfolado, né seu viado... Estas palavras bradavam alto naquele quarto, e em meio ao furor daquele momento, ele agressivamente, me segurou pelo pescoço e começou a apertar, enquanto sua outra mão se prepara para inchar meu rosto com um forte tapa; com a boca cheia de saliva, ele jorra todo seu ranço em forma de escarro em minha boca, e furioso, se aproxima do meu ouvido e fala: É cacete que você quer sua cadela? então é cacete que você vai ter... Só não vai chorar depois que eu lhe der tudo aquilo que você esta implorando para receber no meio do rabo...





Com uma de suas mãos ele puxa minha calcinha e rasga, logo depois ele retira sua calça e desce sua cueca, enquanto permanece segurando forte meu pescoço com sua outra mão, rapidamente ele sobe sobre meu corpo, posicionando-se entre minhas pernas e furioso coloca seu mastro dentro da minha vagina; com fortes estocadas, seu membro entra rápido e profundo em minha gruta; apesar da minha buceta estar completamente molhada, sinto seu cacete diferente, ele esta mais grosso, mais seco, estranho, como se ele estivesse com uma casca dura e grossa, mas logo esta sensação acabou e passei a me deleitar com o ferro entrando em minha bucetinha, ele fodia meu corpo com raiva e desespero; hora nenhuma ele olhava em meus olhos, estava somente gemendo e fudendo minha racha; eu mais do que precisada, pedia; não implorava para ele meter mais fundo: Fode desgraçado, mete este pau na minha buceta, rasga, não vê que estou precisando de ferro, mete, mete gostoso na sua mulher... E quanto mais eu pedia, mais disposto meu homem se tornava, e mais furioso seu cajado adentrava em minha bucetinha, eu podia sentir em seus gemidos e ver em seu rosto, a dor que meu homem estava sentindo, só que naquele momento, eu pensava em se tratar de uma dor provocada pela violência em que ele insistia em ursurpar e consumir minha fenda, e quando pensava que ele estava prestes a terminar, ele retira seu cajado da minha buceta, me coloca de quatro e rapidamente, invade meu cú com sua tora inchada e grossa, porém naquela hora, um cheiro horrível invade minhas narinas, não consigo descobrir de onde que vem aquele fedor horrível de carne em decomposição, acredito que aquele cheiro podre tenha invadido todo meu quarto, e rapidamente passo meus dedos próximo do meu cú, pensando ter me lambuzado toda no momento em que o mastro do meu homem invadiu meu intestino; mas não, fiquei aliviada por não ter me sujado toda; enquanto isto, meu macho enfia seu mastro cascudo em meu anús, minhas pregas são esfoladas com violência, meu anús arde tamanha brutalidade com que ele é invadido, e o que eu posso fazer, a não ser uivar de prazer e tesão? A medida que sua pica vai esfolando meu rabo, mais alto e mais forte, ouço os gemidos e grunhidos do meu macho, ele se encontra pálido e suado, como um animal ferido, mas continua insaciavelmente a me penetrar, e a comer brutalmente meu cú, com seu cajado de textura e grossura até então estranha para mim; já não suportando mais a ardência em meu cuzinho, peço para o "Rogi" encher meu cú com sua porra, meu rabo esta completamente esfolado e ardido, e apesar de adorar sexo anal, não compreendia o porque o cacete do meu homem estava me machucando, seu cajado nunca foi grando ou grosso, mas naquele dia, seu cacete estava com uma especie de "crosta", que rasgava e feria gloriosamente meu anús; derrepente ele começou a acelerar seus movimentos e enfiar cada vez mais fundo seu cacete, atolando todo seu cajado em minhas tripas; subitamente ele retirou seu pau do meu cú e aproximou da minha boca que já o aguardava completamente escancarada, a medida que ele depositava todo o seu sêmem em minha boca e garganta, novamente aquele cheiro pútrido tomou conta daquele lugar, só que agora além do cheiro, sinto também um forte gosto de ranço e miasma, o gosto é tão forte que sinto uma forte ânsia de vómito, e ao chupar as últimas gotas de secreções contidas em seu cajado, sinto em minha língua a estranha estrutura que mais se parece com uma casca, ou quem sabe uma placa ou envolucro sobre seu cajado, retiro seu cacete da minha boca e pergunto assustada o que era aquilo? me levanto vou até o interruptor da luz e...



Qual a minha surpresa em me deparar com algo extremamente horrendo e bizarro, seu cajado estava com uma crosta grossa em forma de feridas que produzia um cheiro pútrido e fétido; aos prantos perguntava desesperada o que era aquilo? que merda era aquela em seu pau? Calmamente ele se levantou, segurou seu cajado flácido na minha frente e disse: Isto era o que você estava implorando para receber no meio do rabo, se lembra?

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

VAI TOMA NO CÚ!

É estranho o que as pessoas dizem quando estão com raiva, xingamentos e palavras depreciativas que ferem a moral e a integridade do outro, parecem extravasar nossa ira, e fazer com que nossa alma se acalme, se não fosse assim, qual outra finalidade teria? o mais estranho, é como estas palavras podem provocar, machucar e até ferir a grande maioria das pessoas, enquanto outras, muito raras por sinal não se sentem nem um pouco ofendidas; eu por exemplo: já fui xingada, caluniada, ofendida, insultada e até mesmo afrontada, mas nada disto me fez perder o sono, afinal de contas, o que tem de errado quando alguém se vira para mim e diz:


- Prostituta, vadia, piranha: Nada mais é do que uma profissão.

- filha de uma puta: Com certeza este conheceu minha mãe.

- Desgraçada: Este conhece bem a vida que eu levo.

- Imunda, perdida, sem-vergonha: Este já trepou comigo.


E o mais gostoso de todos é quando me mandam "tomar no meio do meu cú", eu já tomei e confesso que adoro, só lamento não praticar com mais freqüência, como vocês podem ver, poucas palavras da língua portuguesa podem me ofender ou deixar injuriada, é mais fácil um gesto de desdenho ou desprezo me ferir do que mil palavras me afrontando.



Foi assim que um garoto de apenas 17 anos me fez chorar um dia, lembro-me que era uma época de muita alegria, pensava estar namorando uma pessoa que me amava, e minha felicidade só não era maior do que o tesão e o prazer que aquele corpo jovem e bem definido me proporcionavam, ele estava no auge de seu vigor físico, e seu ardor, pareciam não ter limites, ele me comia em qualquer lugar e a qualquer hora, eu que nunca fui recatada, me espantava com a fome daquele lindo jovem, ele foi uma das poucas pessoas que conheci, capaz de inundar minha boca com sua porra quente e continuar com o cacete duro, judiando e penetrando minha bucetinha; nós estávamos apaixonados, quanta ingenuidade a minha pensar assim, hoje eu sei, mas naquela época, ele era tudo de bom, bonito e gostoso que havia em minha vida, e por acreditar no amor, me deixei ser levada e conduzida cada vez mais fundo em seus desejos e fantasias, e o que era paixão, tornou-se amor, e o que era amor transformou-se em loucura e minha loucura se transformou em escravidão, eu era agora o brinquedo de um homem de apenas 17 anos, ele fez comigo coisas que nenhuma garota deveria passar, ele me ensinou coisas que eu não me esqueço jamais, ele me fez fazer coisas conhecidas apenas nos mais terríveis dos pesadelos; mas eu não me importava, pois felicidade para mim, era ver meu menino gozando, gozando forte e profundo, sua pegada era tão forte, que até hoje trago o sabor daquelas sensações em todo o meu corpo; ele sabia como foder uma mulher, e assim como eu, ele não tinha papas na língua ou freios em sua boca, ele soube me transformar em um ordinária, ele dizia coisas em meu ouvido, palavras tão fortes que até hoje procuro um homem que seja capaz de me fazer tremer como ele me fez; e a cada dia que passava, maior era minha dependência em relação as atrocidades em que ele me submetia, estava viciada no seu corpo, estava completamente corrompida pelo seu falo, estava seduzida pelo seu gosto, estava exaurida de tanto ser violada; Mas como nesta vida, tudo que é bom dura pouco, passaram-se alguns messes, e o apetite, a fome e a sede que aquele homem nutria por mim, foi-se esvaindo, primeiramente, ele deixou de sodomizar meu frágil corpo, com o passar dos dias, até o sexo tornou-se monstruosamente monótono e enfadonho, ao ponto de eu ter que implorar para ele comer meu cú... E naqueles dias, sem mais nem menos, sem nenhuma explicação, ele nunca mais me procurou, ele nunca mais me quis, e a ultima vez que eu o vi, ele estava batendo a porta em minha cara, me mandando "tomar no cú" e esbravejando para que eu desaparecesse de sua vida.

BARBAS BRANCAS - ASSENTEI NO COLO DO BOM VELHINHO.

Mais um ano se foi, e eu ainda continuo aqui, porra, este não foi um bom ano para mim, mas também não foi o pior, não ganhei nada, mas também não perdi, e a crença de que o próximo ano será melhor, não me faz mais a cabeça; me perdõe a melancolia, mas é assim que me sinto quando chega o final de ano; Com certeza, este foi um natal do caralho, minha dor, minha revolta, minhas lamurias... Não é pelo que estou passando, mas sim pelo que deixei de passar, de viver, de saborear... Minha melancolia deve-se a saudade que tenho de um tempo que jamais voltará, de uma época em que eu gozei desmesuradamente, de uma época em que eu gemia excessivamente, de uma época em que eu trepava imensamente...



Minha paz só se concretiza, depois que meus familiares, amigos, conhecidos e demais parentes vão embora e eu fico sozinha, você não imagina o quanto é libertador ter minha casa só para mim, poder andar nua e me mastubar a qualquer hora e em qualquer cómodo, sem me preocupar em ser vista ou ser flagrada pelo meu "filho", poder gritar e chorar de agonia enquanto meus dedos ferem minha carne em movimentos alucinantes de desespero e dor, poder xingar e amaldiçoar em alta voz todos aqueles que um dia me abandonaram, poder ter em minha cama, um desconhecido desavisado, achando que tirou a sorte grande por estar trepando com uma gostosa que acabou de conhecer...



Na véspera deste natal, coloquei a melhor roupa que tinha, peguei as poucas economias que estava guardando e fui para o Center Shopping fazer compras, para ser honesta, tinha apenas o bastante para o presente do meu "filho", e nem um centavo a mais; Mas como o mundo gira em torno das aparências, quem me via, pensava em se tratar de uma patricinha, mas com certeza o Shopping estava repleto de putas e pés-rapados fingindo ser quem não são; por isso andava com minha cabeça erguida, espalhando meu perfume barato nas mais variadas lojas e fingindo interesse nas centenas de vitrines enfeitadas para este natal; Se existe algo mais piega ou brega do que pagar 120 r$ por uma camiseta ou 400 r$ por um tênnis, por favor me avisem; O ser humano é mesmo um animal sem noção, ele é capaz de ficar horas na fila de um cinema e ainda pagar a bagatela de 20 r$ para ver um filme que poderia assistir no conforto de sua casa em menos de 30 dias pagando apenas 5 r$ em um DVD comprado em qualquer avenida do centro da cidade, e mais; ele é capaz de dar 25 r$ em um pão recheado com um minúsculo pedaço de carne e picles, acompanhado por míseras batatinhas e um copo de 300 ml lotado de gelo; Mas a coisa mais hilária, para não dizer trágica, é ver homens e mulheres colocando suas crias no colo de um desconhecido, de calças vermelhas e barbas brancas em troca de uma bala ou pirulito; Mas nada disso se compara com o vazio estampado na cara das pirainhas e dos play-boys, que deixam todo o seu misero salário, o trabalho de um mês inteiro, ou quem sabe o suor e calos de seus pais, no polpudo saco da ignorância do papai-noel, e só se dão conta disto, quando começa a contar as migalhas que sobraram para pegar o ónibus ou quando chegam em suas casas e percebem que não tem mais dinheiro para terminar o mês.



É imundo o que fazem com nossas crianças, e mais imundo ainda, é o que fazem com a gente, eu até que tentei escapar desta época maldita e sórdida, cujo tema nem de longe se parece com o nascimento do filho de um Deus, mas se configura como um culto ao consumo, ao dinheiro e a gula; mas meu corpo teima em viver, mesmo que a alma implore por descanso; Não vim a este mundo para dar lição de moral, mas por favor, querer que eu feche meus olhos diante de tão agigantado circo, um verdadeiro espetaculo de horrores, seria pedir demais; por este motivo, incorporei o "espírito natalino", fingi ser quem eu não era, comprei o que não podia pagar, espalhei meu sorriso amarelo pelos corredores climatizados daquela zona e ainda deu tempo de assentar no colo do bom velhinho e sentir o doce-rubro de seu pirulito me cutucar.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

VÁ PARA O DIABO QUE O CARREGUE.

Já faz algum tempo que você se foi, gostaria de poder lamentar ou chorar sua ausência, mas a verdade é que você foi tarde demais, não sinto sua falta nem tenho saudades de sua presença, tenho sim, um certo medo ou receio em ficar sozinha novamente, pois nunca passei fome ou qualquer outra necessidade financeira enquanto você esteve comigo; Mas agora estou só, e convenhamos... eu não sou nem nunca fui a filha preferida de Deus; Mas estar só, não é o mesmo que se sentir só, enquanto dormia do seu lado em sua cama, compartilhando seu hálito e seu ranço, eu não estava só, mas me sentia solitária, carente, precisada... Sei que a culpa não é sua, talvez o problema estivesse comigo, a verdade é que você não conseguia me fazer feliz, você não conseguia me realizar na cama, você não conseguia me fazer mulher... Talvez o único sentimento que ainda nutro por você, seja a dor de quando olho nos olhos do nosso "filho" e vejo a falta que você ainda faz na vida "dele"; Isto eu não posso mudar, só o tempo será capaz de fazê-lo esquecer; já eu, não lamento sua partida, gostaria de dizer que você foi com Deus e em paz, mas não seria verdade não é mesmo? Sei como você se foi e a agonia que sentiu, bem como sei o que também me espera no final da minha longa e penosa jornada; O que posso dizer então diante desta minha, ou melhor, nossa evidente tragédia... Erga tua cabeça e Vá para o diabo que o carregue.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

PROSTITUTAS NÃO DORMEM.

Nós mulheres, somos mesmo osso duro de roer, pois como explicar gostarmos de quem não gosta da gente, e não nos interessarmos por quem esta a fim? Claro que esta verdade não se aplica a todas as mulheres, eu por exemplo, aprendi desde muito cedo que se queria muito alguma coisa, qualquer coisa era válida para conseguir; por isso, antes mesmo de completar minha maior idade, eu já havia me tornado especialista em alcançar meus objetivos, até que certa vez, um homem pois a prova toda minha força de sedução, confesso que ele era irresistivelmente confiante, e muito seguro, mesmo assim não conseguia entender porque ele não se interessava por mim? porque ele estava me rejeitando? porque ele não queria trepar comigo? mesmo eu sendo claramente explicita quanto ao meu desejo de me jogar em sua cama e me entregar completamente em seus braços.




A verdade é que ele não se rendeu aos meus apelos sexuais, e me deixou frustrada por muitos e muitos anos, pois não entendia o que faz um homem rejeitar uma menina de apenas 17 anos, disposta a se entregar por completa, sem exigir nada em troca, a não ser gozo e prazer; durante muito tempo pensei na possibilidade dele ser gay, mas ele não era; casado, também não; santo quem sabe? mas não... A minha angustia só teve fim depois de mais ou menos 10 anos, quando acidentalmente, voltamos a nos encontrar em um shopping aqui da cidade, eu não tinha mais 17 anos, por isso meu corpo já não era mais o mesmo, meus seios já não eram tão empinados, nem minha bundinha tão durinha como em outros tempos, minhas pernas apesar de bem cuidadas, já não escondia mais aqueles indesejáveis micro-vazinhos na dobra anterior do joelho, nem meu rosto se configurava mais como a de uma adolescente sapeca que irresistivelmente exala sexo por todos os poros de seu corpo; mas continuava linda, um tanto quanto centrada, responsável e atenta com meus grandes e verdes olhos, para aquele homem que um dia eu desejei, mas ele nunca quis experimentar o que eu estava louca para lhe oferecer; nos aproximamos e começamos a conversar naturalmente, como se fossemos velhos amigos; eu tentei disfarçar minha ansiedade por estar novamente em sua presença enquanto ele não escondia a felicidade em me reencontrar, me fez mais perguntas do que um delegado na frente de bandido, queria saber se estava casada, onde morava, o que fazia... Enquanto respondia instintivamente a todo aquele interrogatório, minha atenção estava voltada, para os sapatos e roupas que ele estava usando, se tinha aliança em seu dedo, ou pelo menos marca, como eram seus dentes, perfume, hálito... Uma mulher que se preze, deve conferir o produto que deseja levar, antes de comprar é claro, por isso eu estava atenta para tudo; e ao chegar a conclusão óbvia de que aquele homem era casado , possivelmente já era pai e estava louco para quebrar a monotonia que havia se tornado sua vida; decidi então jogar os dados, e tentar mais uma vez a sorte, e quem sabe sair vitoriosa daquele jogo em que alguém sempre sai ganhando enquanto irremediavelmente, o outro sai perdendo.



Inventei barbaridades naquele fim de tarde, fingi ser quem eu nunca fui e ter o que nunca havia sonhado, me fiz de vítima e de mulher carente, santa e sadia... Só sei que no final daquela noite, aquele homem estava louco para me comer, só faltou implorar para trepar comigo, fez promessas e juras, que se sua esposa soubesse, ficaria mortificada com as revelações que ele me confidenciou. Saímos daquele local, direto para um motel, trepamos como dois adolescentes sedentos pelo corpo do companheiro, fiz com ele, tudo aquilo que havia prometido a 10 anos atrás, mas nada substituía o desejo de perguntar o porque ele havia me rejeitado na adolescência? tentei não pensar naquilo, mas não teve jeito, subi sobre seu corpo, assentei sobre seu cacete já flácido, debrucei meu rosto perto do seu e perguntei olhando em seus olhos: Por que você não quis me comer quando eu me ofereci descaradamente para você, quando ainda éramos muito jovens; notei que seus olhos brilharam e aquele mesmo ar confiante e de desdenho que a muitos anos atrás me ignoraram e repudiaram, voltou-se a se revelar no rosto daquele homem, e mais uma vez entendi que NÃO teria a resposta para aquela pergunta; e com um sorriso presunçoso na lateral de seus lábios ele me retrucou: Eu conto o porquê não transei com você naquele dia, se você me falar o por que estava tão a fim de dar para mim naquele dia?




Com uma frieza raramente vista em meus olhos, respondi: pelo mesmo motivo que estou com você aqui hoje, primeiro, uma mulher nunca aceita não como resposta e segundo, prostitutas como eu, nunca dormem!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

FURIA DE TITÃS.

Provarei para vocês, o quanto fui perversa e vil nesta vida, como já disse mais de um milhão de vezes, eu não presto, por isto hoje me encontro mergulhada na lama, sobrevivendo dos restos, implorando perdão... Meu rostinho de anjo, não impediu que eu violentasse, ou melhor, mandasse violentar, abusar, estuprar uma garota; nesta época eu ainda era muito jovem, ambiciosa e claro, tinha o diabo no corpo... Seu nome era... bem isto não importa, não agora, o importante era que eu morria de inveja daquela garota, ela era toda certinha, vivia posando de santa e adorava ter todos os homens aos seus pés, por mim ela poderia ter qualquer homem que ela quisesse, com exceção de um único homem, o meu é claro; eu ainda era muito jovem, mas havia me apaixonado loucamente por um jovem lindo, ele era alto, olhos negros, pele clara, magro porém seu corpo era bem definido e rico, nesta época eu nem pensava em faculdade, e ele já era estudante na UFU, mas o que mais chamava a atenção das mulheres, era o carro que ele tinha, era simplesmente lindo; o problema foi ele se apaixonar por ela ou ela se apaixonar por ele (não sei ao certo), pelo homem que eu amava; Pronto, a merda estava feita, eu confesso que enlouqueci, me desesperei, quis chorar, berrar e matar alguém, jurei cometer suicídio e até fiz mandinga, mas nada disto trouxe meu homem de volta; restou-me então me conformar com a derrota enquanto um ódio medonho se instalava cada vez mais fundo em meu coração, só pensava em matar, bater, atropelar... Mas algo muito mais sinistro estava se desenvolvendo em meu coração ferido; e aquele ditado que o tempo cura tudo, é a mais pura mentira, porém a vingança, esta sim, é capaz de nos fazer dormir melhor quando a noite chega.




Os meses se passarão, mas não minha loucura, agora eu era puro ódio, passei a freqüentar a noite, beber e fumar em excesso, me relacionar com pessoas estranhas e a trepar em demasia, numa tentativa absurda de preencher o imenso vazio que estava em mim; até que certo dia, talvez por inspiração do Diabo, tive a brilhante ideia de perguntar a um dos homens com quem eu me relacionava, se ele teria a coragem de estuprar, alguém; e qual foi minha surpresa quando ele disse: Na cadeia ou você come ou é comido! particularmente eu prefiro foder do que deixar que me tracem por traz... Meus olhos brilharão, e um sorriso quase que imperceptível, se formou em um dos cantos de meus lábios, e sem pestanejar perguntei: O que preciso fazer para você estuprar uma piranha? e sério, como se já soubesse o que tanto me afligia ele respondeu: Que você me peça! e com o mesmo ar sério ele continuou me olhando sem me dizer mais nenhuma palavra.




Seu apelido era "Plocão", ele era um rapaz de trinta e poucos anos, negro, muito forte e alto, pesava um pouco mais de 100 quilos, e morava de aluguel, juntamente com sua mãe, no cortiço onde eu também morava naquela época, ele sobrevivia de pequenos furtos e roubos, não sei se era querido ou temido, mas havia milhões de pessoas que o conheciam no bairro, e ele estava sempre me agradando, me dava roupas caras, pagava minhas contas, bancava meus vícios... em troca eu precisava apenas trepar com ele; mal tinha o que vestir, mas nunca foi mesquinho comigo, me levava sempre a motéis com hidromassagem e me dava lindas lingeries. Eu jamais iria me apaixonar por um homem como aquele, ele era bandido, pobre, negro, feio e gordo, mas me proporcionava segurança, por isso nos dávamos tão bem, eu fazia tudo o que ele queria em contra partida, ele cuidava de mim.




Plocão era um homem, no mínimo nojento, estava sempre cheirando a cachaça e suor, seu hálito pestilento não escondia o ranço de comida gordurosa que a todo momento ele se empanturrava, mas nojento mesmo, era seu corpo suado e com cheiro forte e azedo por falta de banho, em compensação, Deus o privilegiou com um instrumento sexual anormal, seu cacete era grande e grosso, como era de se esperar de um negro com mais de 100 Kg, o que chamava atenção era a grossura da cabeça de seu cacete, parecia-se com um grande tomate vermelho, era descomunal, grossa e extremamente lisa e vermelha, aquilo era capaz de aleijar qualquer garota, eu mesma, sofria como uma cadela para alojar aquela bola grossa em minha bucetinha, confesso que minhas pernas ficavam bambas todas as vezes que transávamos; eu procurava o máximo possível evitar sair com Plocão, mas a necessidade me fazia engolir meu orgulho e me oferecer como uma cadela no cio, para aquela criatura horrenda. E naquele dia não foi diferente, falei que se ele desse uma lição numa cadela que eu odiava, daria para ele todos os dias da minha vida e faria tudo que ele sempre sonhou, que era comer meu cuzinho, que até então jamais havia deixado aquele colosso me penetrar, pois com certeza me rasgaria ao meio; mas para que isso acontecesse, ele teria que estuprar a cadela e me provar de alguma forma que havia violentado a puta; espera-se que diante de uma proposta como esta, qualquer homem fique nervoso, com receio e até mesmo com medo, por ter que violentar de forma bruta uma outra pessoa, mas não plocão, ele apenas balançou sua cabeça em sinal de aprovação, com um leve sorriso na boca e disse enquanto apertava minha bundinha: prepara este cuzinho lindo porque vou esfolar todo seu rabinho.




Os dias passarão lentos desde aquela minha conversa com plocão, as vezes me arrependia e pensava em voltar atrás com aquela minha proposta indecente, mas na maioria das vezes, principalmente quando estava chapada e havia cheirado todas, meu desejo era eu mesma socar todo um cabo-de-vassoura na buceta daquela cadela, e vê-la gemer de dor; até que certo dia ao chegar do trabalho, Plocão já estava me esperando na porta de casa, dentro de um chevett vermelho, não estava só, havia mais um homem que eu não conhecia assentado ao seu lado, meu coração estava acelerado, me aproximei com um sorriso forçado e o cumprimentei, trocamos algumas palavras e sem muita demora ele me alertou: Aquele serviço que você me pediu, será feito hoje, se você quer uma prova, me espere aqui porque as 21:00 horas passo para te pegar; comecei a suar frio, estava nervosa, estava com medo, queria desistir, mas permaneci muda, apenas escutando o que Plocão falava: Estive observando a garota que você me falou e descobri que ela chega em casa do serviço todos os dias lá pelas 21:30, então vou deixar você lá na "cabana", e juntamente com meu "chegado", vamos pegar e levar a vadia para lá, fique escondida e me espere preparada, porque depois de machucar a vagaba, vou querer aquilo que me prometeu... Estava aterrorizada, mas permaneci muda, não acreditava que iria ver minha inimiga ser violentada ao vivo naquela noite, minhas mãos estavam tremulas, assim como minhas pernas, e pensava a todo momento: e se a policia nos pegar? e se ela me reconhecer? e se alguém ver? e se... Mas apesar de todo medo e insegurança, não mudei minha opinião, e permaneci firme em minha intenção de fazer a cadela que roubou meu homem, sofrer como ela também havia me feito sofrer um dia; e sabia que a "cabana" era um local seguro, era um casebre abandonado aqui da periferia de uberlândia, que muitas pessoas usam para se esconder e se drogar, ficava escondida no meio do mato, longe de qualquer outra casa.





Aquela tarde foi eterna e angustiante, só me dei conta das horas, quando ouvi a buzina daquele velho chevett vermelho ao parar em frente a minha casa, estava pálida e com a garganta seca, entrei dentro do carro e perguntei aterrorizada: Plocão e se a policia pegar a gente? com uma calma nunca antes vista em uma pessoa e com uma frieza que me dava conforto, Plocão disse: não se preocupe, já esta tudo armado, vou te levar agora para a "cabana" se esconda e fique calma, dentro de 40 minutos eu e o chegado aqui, vamos levar a vagabunda para lá e você poderá ver tudo o que faremos com ela. E com uma perfeição diabólica e inexplicável, tudo aconteceu como Plocão havia planejado; não demorou muito para ouvir o barulho do motor de um carro se aproximar; com o coração nas mãos, notei que era o velho chevete vermelho que se aproximava com os faróis apagados, e no banco traseiro estava o amigo do plocão abraçado com o que se parecia uma mulher deitada em seus ombros, desceram rapidamente do carro, trazendo uma pessoa visivelmente desacordada pelos braços, entraram pela porta e a colocaram em um sofá imundo e rasgado que havia na sala, enquanto eu permanecia escondida em outro cômodo daquele casebre; só então reconheci a vagabunda que havia tomado meu homem, ela estava com o rosto ferido, provavelmente pela pancada recebida daqueles dois homens, ao notar que ela se encontrava desacordada perguntei baixinho o que havia acontecido? não se preocupe, já já esta safada vai acordar, respondeu Plocão; com fortes tapas em seu rosto, trancos e xingamentos, aos poucos aquela vadia foi recobrando seus sentidos, e ao perceber o que havia acontecido e o que estava prestes a acontecer, ela chorou.




Naquela noite eu presenciei uma garota completamente indefesa, ser estuprada violentamente, naquela noite eu vi com meus próprios olhos a brutalidade que é possível impor a um corpo frágil e indefeso, eu vi plocão e seu comparsa rasgarem o corpo daquela garota, o sangue que minava de sua vagina e ânus, pareciam não incomodar aqueles homens, eles se divertiam com a dor dela, e quanto mais o tempo passava, mais depravados e cruéis eles se tornavam, eu vi plocão empalar a buceta daquela merdinha com seu pau cabeçudo, enquanto seu amigo lhe rasgava o cú, presenciei o momento em que plocão retirou seu cajado duro e sem camisinha, daquela buceta recoberta de sangue, e o mais terrível foi quando vi aquele negro colocar e retirar seu cajado cabeçudo de dentro do cuzinho rasgado daquela pirainha, e ela desmaiar enquanto involuntariamente evacuava sobre aquele velho sofá imundo, confesso que naquele momento, assentei em um canto escuro daquele quarto e chorei de remorsos, enquanto ouvia apenas a festa e alegoria aprontada por aqueles dois homens, que se esbaldavam com a carne daquela garota; garota esta, que não se ouvia um único grito, nenhum grunhido, nem um gemido sequer; encontrava-se ali, apenas um corpo surrado e pálido, desacordado pela dor e exaustão, imundo pelo sangue e excrementos, mergulhado em suor e sêmen.




Ao final daquele "banquete", saímos apressadamente dali, com nosso farol ainda apagado, sem nem ao menos olhar para trás, deixando naquele local todo meu ódio e raiva, estampado naquele corpo nú, jogado e abandonado sobre aquele velho sofá pestilento; enquanto Plocão e seu companheiro se gabavam do que acabaram de fazer; Eu permanecia muda e pálida, pois a única certeza que eu tinha era a de que, a partir daquele momento, Eu seria a próxima a arcar com as conseqüências, cumprindo a promessa de alojar todo aquele colosso, todo aquele Titã em meu próprio cú.

CAIXA DE BOMBOM.

Não me lembro de todos os presentes e agrados que já ganhei nesta miserável vida, mas existem alguns que são inesquecíveis, uns pelo seu valor financeiro, outros pelo seu valor sentimental, mas nenhum foi tão importante quanto aquele que eu recebi quando ainda estava com meus 17 anos de idade; claro que naquela época, aquela demonstração de carinho e afeto teve pouca, ou nenhuma importância para mim, mas hoje eu sei que talvez aquele tenha sido o único presente que eu tenha ganhado de coração, o único presente que não tentou me subornar ou me comprar, o único presente que foi me dada de bom grado, carinho e paixão. Confesso que este presente que ganhei, não passava de uma simples caixa de bombom... Isto mesmo, uma simples e insignificante caixa de chocolates.




Pode parecer bobeira minha, mas como explicar minha atitude diante de tão insignificante presente? como posso eu dizer que não houve agrado melhor do que esta coisa ridícula e chula? não estaria eu tentando chamar a atenção dos leitores para as coisas pequenas? na verdade não, muitos não vão entender ou compreender o significado das coisas banais que nos cercam, apenas algumas poucas pessoas, pessoas estas de almas feridas ou abandonadas, pessoas que carregam em seu corpo e alma, feridas ainda não cicatrizadas, pessoas que choram a noite, talvez estas entendam o que quero dizer; pois eu só fui entender a importância das coisas pequenas quando não tinha nada mais para perder; aprendi então uma verdade absoluta, toda e qualquer demonstração de carinho é afeto são importantes, mas aquelas que são acompanhadas com um brilho nos olhos, e um sorriso verdadeiro nos lábios, são ainda mais importantes, e foi isto que eu ví e não dei importância naquele momento; me lembro perfeitamente do dia em que aquele garoto, naquela época meu namorado, chegou mansamente em minha casa, chamou pelo meu nome e me brindou com pacotes dentro de uma sacolinha de supermercado, recheados de bombons; fingi surpresa e alegria, abri até um na sua frente para não fazer desfeita, e o restante, dei para minha irmã e meu "amante", sabia que ele não tinha trabalho e mal conseguia se sustentar, mas de alguma forma ele me presenteou com algo que estava muito além de suas posses; mas o que eu queria na verdade, no auge de minha beleza e juventude era ser comprada, aliciada, arrematada pelo maior preço... Chocolates são para crianças, puta gosta é de carros, motéis caros, viagens, festas e orgias... Mas aquele garoto, na tentativa frustrada de me fazer apaixonar por ele, de me fazer ver o quanto ele me amava e de me fazer ver o quanto eu era importante para ele, só conseguiu atiçar ainda mais minha vaidade e aumentar ainda mais meu ego; lembro-me bem dos seus olhos, eles transbordavam veneração, submissão, eles eram paixão, não me pediam nada a não ser uma agonizante súplica de piedade e respeito; mas eu nunca me importei com a dor daqueles que me amaram um dia, eu nunca me importei com o sofrimento alheio, acho até que fui responsável por grande parte da desgraça que hoje rondam vidas; apesar de aparentemente ter aprendido a lição, isto não quer dizer que absorvi toda ela na integra... Se hoje existisse alguém disposto a me presentear com uma simples caixa de bombom, ainda sim, fingiria ficar satisfeita e contente, mas no fundo, chamaria o viado de palhaço e daria grande parte daquela miséria para meu "filho" ou algum 'amante', e continuaria sonhando com carros, viagens, festas e orgias...

domingo, 24 de outubro de 2010

CARNE VIVA

Já faz algum tempo que estes fatos acontecerão em minha vida, estes acontecimentos me marcarão, porque foi algo extraordinariamente inesperado; eu estava morando de aluguel e de favores, enquanto esperava ser contemplada pelas casas populares financiadas pela prefeitura no bairro Jd. Célia, enquanto isso, estava sobrevivendo como podia, com meus parcos recursos provenientes do meu "trabalho" e da ajuda financeira dada pelo governo como o auxilio doença; nesta época eu já estava sozinha, morando apenas com meu "filho", meu lindo e frágil "filho", minha grande e esperada 'Victoria' em minha vida; éramos felizes, bom... pelo menos ele parecia estar feliz, pois tinha muitos amigos, primos e colegas, confesso que nestes últimos anos, minha família tem me ajudado e muito, devem estar com a consciência pesada ou já estão contando com o inevitável em minha vida, o importante é que meu "filho" não estava só, mas eu sim, e me sentia muito carente, mas de maneira nenhuma deixava isto transparecer para ninguém, nem mesmo para mim; e a vida continuava com seus longos e febris dias, até que certo dia, ao navegar pela Internet, resolvi entrar em uma daquelas comunidades composta em sua maioria de homens e homossexuais portadores de doenças infecciosas, e qual foi minha surpresa em reconhecer um rosto conhecido, já tinha visto ele em um dos meus trabalhos sociais em um grupo de teatro que eu frequentava já fazia alguns anos, e assim como eu, ele também estava sempre acompanhando a trajetória de uma banda independente daqui de uberlândia; criei coragem e passamos a nos corresponder pelo SMS, e nossas conversas com o tempo, passaram a ser cada vez mais intima e picante, até que não aguentando mais suas insistentes investidas, decidi encontra-lo para podermos nos ver frente a frente pela primeira vez, afinal de contas, o que eu tinha a perder não é mesmo?
No dia e hora marcada, lá estava eu com meu coração nas mãos, não sei bem o porque, afinal de contas, não é surpresa para mim, sair com pessoas desconhecidas e estranhas, mas acho que eu estava em busca de algo mais, quem sabe um namoro sério ou até um romance destes que só se encontra em filmes... Ao chegar no local marcado, pude vê-lo de longe e notei que ele também parecia estar ansioso e com receio; me aproximei, trocamos sorrisos, beijinhos no rosto e cumprimentos; e não demorou muito para a conversa se tornar menos formal e passamos a sorrir com mais satisfação e tocarmos de leve o braço, rosto e mãos um-do-outro; seu sorriso era maravilhoso, e mais lindo ainda era seus olhos claros, ele era apenas alguns poucos anos mais velho do que eu, éramos jovens solitários, fadados a uma dura cruz, em busca de um pouco de paz e quem sabe satisfação; a noite seguia ligeiro, infelizmente as horas parecem correr quando estou tendo meus raros momentos de prazer; e para não deixar a noite terminar com o fim de um copo vazio de vodka, aceitei seu convite, e fomos em direção a sua casa, e lá chegando, ele foi logo me conduzindo até seu quarto e sem nenhuma palavra, abraçou-me pela cintura e veio em minha direção com seus lábios quentes e carnudos, e depois de muitos e muitos dias sozinha, decidi deixar as coisas acontecerem, deixei então as coisas rolarem, e aquele beijo forte e molhado, foi substituído por mãos que tiravam toda minha roupa, que por sua vez eram substituídos novamente por bocas que chupavam, mordiam e lambiam meu corpo, e mais uma vez eram substituídos por dedos que apertavam, massageavam e se inseriam dentro de mim; eu estava extasiada, contente, tremula... Havia meses que não sentia aquela sensação, aquele arrepio, aquele tesão. Quando dei por mim, já estava completamente nua, húmida e prestes a ser devorada por aquele rosto amigo e corpo completamente estranho; era minha vez agora, de ter o grosso falo daquele homem em minha boca, era minha vez de dar-lhe um pouco de tudo aquilo que havia aprendido, era minha vez de saciar aquele homem desesperado por sexo e paixão, e ao retirar sua roupa, me deparei com um falo extremamente grosso e torto para um lado, seu cajado era extremamente avantajado e emperdigado, mas completamente torto para a direita, e parecia que aquela cabeçorra iria estourar de tão inchada e vermelha; segurei aquele monstro com uma das mãos e o coloquei em minha boca, sua cabeça mal entrava por entre meus dentes, era difícil engolir aquele músculo inchado, mas aos poucos, aprendi a ajeitar aquele colosso em minha garganta e passei a manipular e sugar forte aquele homem, eu salivava mais do que uma cadela no cio, podia sentir suas grossas e calibrosas veias pulsarem por sobre aquele chumaço de carne, o cheiro e o gosto forte daquele homem, parecia dizer que algo de ruim estava por acontecer, e já não aguentando mais, retirei seu cajado da minha boca, deitei sobre o colchão e arreganhei minhas pernas, imediatamente aquele homem veio e se posicionou sobre mim e lentamente pincelou seu mastro inchado na portinha da minha bucetinha molhada e aos poucos introduziu aquela cabeçorra enorme em meu interior, e não demorou muito para todo aquele monstro estar esfolando minha vagina branquinha, meu Deus, como eu estava desesperada por aquilo, aquele mastro entrava e saída do meu interior, de forma bruta e violenta, deixando minha xana inchada e vermelha, e quanto mais ele metia, mais forte e profundo eu queria, implorava para ser empalada, estava com meu corpo e pernas escancaradas, implorando para ser consumida, seu ferro adentrava em meu interior, machucando e esfolando as frágeis paredes da minha vagina, que apesar de estar completamente lubrificada, sentia o desconforto daquele chumaço de carne torto, adentrar e se alojar com violência em meu interior, me restava então gemer e gozar de prazer e tesão; seus movimentos são fortes e profundos, o corpo grosso e enrijecido de seu instrumento, começa a ferir as paredes de minha bucetinha, seu cajado extremamente torto, entra rasgando minha vagina inchada, era como se uma mão estivesse entrando e se alojando em meu útero, eu podia sentir o pulsar de suas artérias contra minha bucetinha vermelha, que com o passar do tempo, foi ficando cada vez mais seca e ardida, a partir daquele momento, o prazer colossal que sentia, transformou-se em dores agonizantes de algo áspero e duro adentrar em meu interior, queria que aquele homem gozasse vigorosamente em meu interior para que as dores da fricção de seu cajado e minha bucetinha cessassem, mas ele parecia um maquina insaciável, com seu órgão ardendo de tão quente; minhas entranhas pareciam estar completamente rasgada devido seu imenso falo retorcido que teimava em se alojar forte e incansável em meu interior, eu suplicava para que ele gozasse logo ou que tirasse seu cajado da minha bucetinha e o colocasse em minha boca, mas ele queria era me ver sofrer, e quanto mais alto eu gemia de dor, mais forte e rápido ele inseria seu vergalhão obliquo em minha racha, até que ele retira de forma violenta seu cacete cabeçudo da minha buceta e o coloca no rumo de minha boca, e rapidamente joga uma quantidade enorme de porra quente e ardida em minha boca, rosto e corpo, seu leite era grosso e abundante, eu mal conseguia condiciona-la em minha boca, ela escorria por todo meu corpo, e seu cheiro e gosto apesar de muito forte não me incomodavam, pois estava feliz por ele ter tirado aquele instrumento de tortura do meu interior; bebi o máximo que consegui daquele sémem forte, o restante se espalhou por todo meu rosto e corpo, imediatamente coloquei meus dedos sobre minha vagina, derrepente um frio percorreu minha espinha, olhei para baixo, abri os grandes lábios da minha buceta que estava completamente inchada e vermelha e me assustei com o rombo e o estrago que aquele mastro retorcido havia feito com minha xana, ela estava em carne viva, literalmente falando, não havia sangue, mas podia-se ver que a pele da parede da minha bucetinha havia se rompido e uma grande área dela estava extremamente edemaciada; que dor, que calor, que fogo... Com certeza aquela foi uma trepada que eu estava almejando há muitos e muitos meses, mas só não contava com a possibilidade de ver e ter minha buceta na carne viva.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

GEMIDOS NOTURNOS

Quando ainda era muito jovem, passava noites e noites acordada, em festas, bares, luais, shows, e tudo mais que a noite poderia oferecer, confesso que eu aproveitei minha juventude ao extremo, não perdi um minuto se quer da minha energia e vitalidade; e quem for capaz de me condenar, saiba que trepei demais, fui feliz e realizada, não existem fantasias que eu não conheça e nem fetiches a serem realizados, saiba que não existe dor maior do que a frustração de não conhecer o sabor e o ardor da carne, do sexo e do orgasmo, e quanto a este quesito, tenho consciência do quanto fui feliz, do quanto chorei de tesão e do quanto gemi de prazer... È claro que o prazer e o orgasmo não duram para sempre, para ser honesta ele acaba com o findar da noite, com o nascer do dia, com o romper de uma nova manhã; o importante è que, eu gozei, e isto para mim jà basta. Mas tudo isto ficou para traz, assim penso eu; querendo ou não, tenho agora mais responsabilidades, mais medo, mais dor... Não que eu tenha deixado de sentir o forte gosto, aroma e sabor do sexo, da depravação e da luxuria, pelo contrario, nunca senti tanto desejo e anseio pelo sexo sádico, imundo e pervertido, como sinto agora com meus trinta e poucos anos, só que agora, minhas noites continuam recheadas de gemidos fortes e atrozes, soluços e lagrimas, sangue e saliva, mas não de prazer, mas de dor e tormento, DOR E TORMENTO!

sábado, 18 de setembro de 2010

COURO MARCADO.

Como toda mulher, eu também sou vaidosa, principalmente quando o assunto é meu corpo, por motivos óbvios procuro manter meu corpo sempre lindo, bem cuidado, hidratado, cheiroso, gostoso... Mas com certeza, o que chama a atenção, alem dos meus seios e bunda, é a imensa tatuagem que tenho nas costas, afinal de contas, que puta não tem o couro marcado? que vaca não tem a marca de seu dono em suas costas? que cadela não lambe as mãos que o alimenta? Reconheço que no inicio da minha juventude, ter uma tatuagem no corpo era mera vaidade, uma forma de fazer parte de um grupo, uma necessidade alienada de ser aceita e me mostrar; hoje vejo que ter serpentes desenhadas em minha carne, tornou-se mais do que uma simples tatuagem, tornou-se parte do meu caráter e da minha índole; Qual outra figura poderia estar estampada em meu couro a não ser minha própria personalidade? Desde os tempos mais remotos, a cobra é vista como um animal dissimulado, ardiloso, astuto, sagaz e enganador, e como vocês bem sabe, estas são algumas das minhas principais qualidades, afinal de contas, eu não raramente me faço de doente para desferir meu fel e ódio, me encontro sempre com minha cara no chão, rastejando minha carne e corpo pela lama, em busca de algo que nunca encontro, quase sempre me faço de vítima, quando na realidade sou eu a verdadeira responsável e só me satisfaço, quando estou com minha "cloaca" recheada de imundície e dejetos; Hoje reconheço que não poderia ter escolhido figura melhor para marcar meu couro, afinal de contas que outro animal se pareceria tanto comigo, já mutilei dezenas de pessoas com meu veneno, já enganei milhares e milhares de vezes aqueles que me amavam, já me fiz de vitima só para destilar meu fel contra muitos inocentes, já engoli centenas de víboras como eu, e por fim, já fui capaz de morder com minha boca imunda, as mãos que um dia me alimentaram; Por todas estas qualidades intrínsecas em minha personalidade é que afirmo que não poderia existir figura melhor para representar meu verdadeiro eu, do que as cobras que marcam meu couro.