sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

VAI TOMA NO CÚ!

É estranho o que as pessoas dizem quando estão com raiva, xingamentos e palavras depreciativas que ferem a moral e a integridade do outro, parecem extravasar nossa ira, e fazer com que nossa alma se acalme, se não fosse assim, qual outra finalidade teria? o mais estranho, é como estas palavras podem provocar, machucar e até ferir a grande maioria das pessoas, enquanto outras, muito raras por sinal não se sentem nem um pouco ofendidas; eu por exemplo: já fui xingada, caluniada, ofendida, insultada e até mesmo afrontada, mas nada disto me fez perder o sono, afinal de contas, o que tem de errado quando alguém se vira para mim e diz:


- Prostituta, vadia, piranha: Nada mais é do que uma profissão.

- filha de uma puta: Com certeza este conheceu minha mãe.

- Desgraçada: Este conhece bem a vida que eu levo.

- Imunda, perdida, sem-vergonha: Este já trepou comigo.


E o mais gostoso de todos é quando me mandam "tomar no meio do meu cú", eu já tomei e confesso que adoro, só lamento não praticar com mais freqüência, como vocês podem ver, poucas palavras da língua portuguesa podem me ofender ou deixar injuriada, é mais fácil um gesto de desdenho ou desprezo me ferir do que mil palavras me afrontando.



Foi assim que um garoto de apenas 17 anos me fez chorar um dia, lembro-me que era uma época de muita alegria, pensava estar namorando uma pessoa que me amava, e minha felicidade só não era maior do que o tesão e o prazer que aquele corpo jovem e bem definido me proporcionavam, ele estava no auge de seu vigor físico, e seu ardor, pareciam não ter limites, ele me comia em qualquer lugar e a qualquer hora, eu que nunca fui recatada, me espantava com a fome daquele lindo jovem, ele foi uma das poucas pessoas que conheci, capaz de inundar minha boca com sua porra quente e continuar com o cacete duro, judiando e penetrando minha bucetinha; nós estávamos apaixonados, quanta ingenuidade a minha pensar assim, hoje eu sei, mas naquela época, ele era tudo de bom, bonito e gostoso que havia em minha vida, e por acreditar no amor, me deixei ser levada e conduzida cada vez mais fundo em seus desejos e fantasias, e o que era paixão, tornou-se amor, e o que era amor transformou-se em loucura e minha loucura se transformou em escravidão, eu era agora o brinquedo de um homem de apenas 17 anos, ele fez comigo coisas que nenhuma garota deveria passar, ele me ensinou coisas que eu não me esqueço jamais, ele me fez fazer coisas conhecidas apenas nos mais terríveis dos pesadelos; mas eu não me importava, pois felicidade para mim, era ver meu menino gozando, gozando forte e profundo, sua pegada era tão forte, que até hoje trago o sabor daquelas sensações em todo o meu corpo; ele sabia como foder uma mulher, e assim como eu, ele não tinha papas na língua ou freios em sua boca, ele soube me transformar em um ordinária, ele dizia coisas em meu ouvido, palavras tão fortes que até hoje procuro um homem que seja capaz de me fazer tremer como ele me fez; e a cada dia que passava, maior era minha dependência em relação as atrocidades em que ele me submetia, estava viciada no seu corpo, estava completamente corrompida pelo seu falo, estava seduzida pelo seu gosto, estava exaurida de tanto ser violada; Mas como nesta vida, tudo que é bom dura pouco, passaram-se alguns messes, e o apetite, a fome e a sede que aquele homem nutria por mim, foi-se esvaindo, primeiramente, ele deixou de sodomizar meu frágil corpo, com o passar dos dias, até o sexo tornou-se monstruosamente monótono e enfadonho, ao ponto de eu ter que implorar para ele comer meu cú... E naqueles dias, sem mais nem menos, sem nenhuma explicação, ele nunca mais me procurou, ele nunca mais me quis, e a ultima vez que eu o vi, ele estava batendo a porta em minha cara, me mandando "tomar no cú" e esbravejando para que eu desaparecesse de sua vida.

BARBAS BRANCAS - ASSENTEI NO COLO DO BOM VELHINHO.

Mais um ano se foi, e eu ainda continuo aqui, porra, este não foi um bom ano para mim, mas também não foi o pior, não ganhei nada, mas também não perdi, e a crença de que o próximo ano será melhor, não me faz mais a cabeça; me perdõe a melancolia, mas é assim que me sinto quando chega o final de ano; Com certeza, este foi um natal do caralho, minha dor, minha revolta, minhas lamurias... Não é pelo que estou passando, mas sim pelo que deixei de passar, de viver, de saborear... Minha melancolia deve-se a saudade que tenho de um tempo que jamais voltará, de uma época em que eu gozei desmesuradamente, de uma época em que eu gemia excessivamente, de uma época em que eu trepava imensamente...



Minha paz só se concretiza, depois que meus familiares, amigos, conhecidos e demais parentes vão embora e eu fico sozinha, você não imagina o quanto é libertador ter minha casa só para mim, poder andar nua e me mastubar a qualquer hora e em qualquer cómodo, sem me preocupar em ser vista ou ser flagrada pelo meu "filho", poder gritar e chorar de agonia enquanto meus dedos ferem minha carne em movimentos alucinantes de desespero e dor, poder xingar e amaldiçoar em alta voz todos aqueles que um dia me abandonaram, poder ter em minha cama, um desconhecido desavisado, achando que tirou a sorte grande por estar trepando com uma gostosa que acabou de conhecer...



Na véspera deste natal, coloquei a melhor roupa que tinha, peguei as poucas economias que estava guardando e fui para o Center Shopping fazer compras, para ser honesta, tinha apenas o bastante para o presente do meu "filho", e nem um centavo a mais; Mas como o mundo gira em torno das aparências, quem me via, pensava em se tratar de uma patricinha, mas com certeza o Shopping estava repleto de putas e pés-rapados fingindo ser quem não são; por isso andava com minha cabeça erguida, espalhando meu perfume barato nas mais variadas lojas e fingindo interesse nas centenas de vitrines enfeitadas para este natal; Se existe algo mais piega ou brega do que pagar 120 r$ por uma camiseta ou 400 r$ por um tênnis, por favor me avisem; O ser humano é mesmo um animal sem noção, ele é capaz de ficar horas na fila de um cinema e ainda pagar a bagatela de 20 r$ para ver um filme que poderia assistir no conforto de sua casa em menos de 30 dias pagando apenas 5 r$ em um DVD comprado em qualquer avenida do centro da cidade, e mais; ele é capaz de dar 25 r$ em um pão recheado com um minúsculo pedaço de carne e picles, acompanhado por míseras batatinhas e um copo de 300 ml lotado de gelo; Mas a coisa mais hilária, para não dizer trágica, é ver homens e mulheres colocando suas crias no colo de um desconhecido, de calças vermelhas e barbas brancas em troca de uma bala ou pirulito; Mas nada disso se compara com o vazio estampado na cara das pirainhas e dos play-boys, que deixam todo o seu misero salário, o trabalho de um mês inteiro, ou quem sabe o suor e calos de seus pais, no polpudo saco da ignorância do papai-noel, e só se dão conta disto, quando começa a contar as migalhas que sobraram para pegar o ónibus ou quando chegam em suas casas e percebem que não tem mais dinheiro para terminar o mês.



É imundo o que fazem com nossas crianças, e mais imundo ainda, é o que fazem com a gente, eu até que tentei escapar desta época maldita e sórdida, cujo tema nem de longe se parece com o nascimento do filho de um Deus, mas se configura como um culto ao consumo, ao dinheiro e a gula; mas meu corpo teima em viver, mesmo que a alma implore por descanso; Não vim a este mundo para dar lição de moral, mas por favor, querer que eu feche meus olhos diante de tão agigantado circo, um verdadeiro espetaculo de horrores, seria pedir demais; por este motivo, incorporei o "espírito natalino", fingi ser quem eu não era, comprei o que não podia pagar, espalhei meu sorriso amarelo pelos corredores climatizados daquela zona e ainda deu tempo de assentar no colo do bom velhinho e sentir o doce-rubro de seu pirulito me cutucar.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

VÁ PARA O DIABO QUE O CARREGUE.

Já faz algum tempo que você se foi, gostaria de poder lamentar ou chorar sua ausência, mas a verdade é que você foi tarde demais, não sinto sua falta nem tenho saudades de sua presença, tenho sim, um certo medo ou receio em ficar sozinha novamente, pois nunca passei fome ou qualquer outra necessidade financeira enquanto você esteve comigo; Mas agora estou só, e convenhamos... eu não sou nem nunca fui a filha preferida de Deus; Mas estar só, não é o mesmo que se sentir só, enquanto dormia do seu lado em sua cama, compartilhando seu hálito e seu ranço, eu não estava só, mas me sentia solitária, carente, precisada... Sei que a culpa não é sua, talvez o problema estivesse comigo, a verdade é que você não conseguia me fazer feliz, você não conseguia me realizar na cama, você não conseguia me fazer mulher... Talvez o único sentimento que ainda nutro por você, seja a dor de quando olho nos olhos do nosso "filho" e vejo a falta que você ainda faz na vida "dele"; Isto eu não posso mudar, só o tempo será capaz de fazê-lo esquecer; já eu, não lamento sua partida, gostaria de dizer que você foi com Deus e em paz, mas não seria verdade não é mesmo? Sei como você se foi e a agonia que sentiu, bem como sei o que também me espera no final da minha longa e penosa jornada; O que posso dizer então diante desta minha, ou melhor, nossa evidente tragédia... Erga tua cabeça e Vá para o diabo que o carregue.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

PROSTITUTAS NÃO DORMEM.

Nós mulheres, somos mesmo osso duro de roer, pois como explicar gostarmos de quem não gosta da gente, e não nos interessarmos por quem esta a fim? Claro que esta verdade não se aplica a todas as mulheres, eu por exemplo, aprendi desde muito cedo que se queria muito alguma coisa, qualquer coisa era válida para conseguir; por isso, antes mesmo de completar minha maior idade, eu já havia me tornado especialista em alcançar meus objetivos, até que certa vez, um homem pois a prova toda minha força de sedução, confesso que ele era irresistivelmente confiante, e muito seguro, mesmo assim não conseguia entender porque ele não se interessava por mim? porque ele estava me rejeitando? porque ele não queria trepar comigo? mesmo eu sendo claramente explicita quanto ao meu desejo de me jogar em sua cama e me entregar completamente em seus braços.




A verdade é que ele não se rendeu aos meus apelos sexuais, e me deixou frustrada por muitos e muitos anos, pois não entendia o que faz um homem rejeitar uma menina de apenas 17 anos, disposta a se entregar por completa, sem exigir nada em troca, a não ser gozo e prazer; durante muito tempo pensei na possibilidade dele ser gay, mas ele não era; casado, também não; santo quem sabe? mas não... A minha angustia só teve fim depois de mais ou menos 10 anos, quando acidentalmente, voltamos a nos encontrar em um shopping aqui da cidade, eu não tinha mais 17 anos, por isso meu corpo já não era mais o mesmo, meus seios já não eram tão empinados, nem minha bundinha tão durinha como em outros tempos, minhas pernas apesar de bem cuidadas, já não escondia mais aqueles indesejáveis micro-vazinhos na dobra anterior do joelho, nem meu rosto se configurava mais como a de uma adolescente sapeca que irresistivelmente exala sexo por todos os poros de seu corpo; mas continuava linda, um tanto quanto centrada, responsável e atenta com meus grandes e verdes olhos, para aquele homem que um dia eu desejei, mas ele nunca quis experimentar o que eu estava louca para lhe oferecer; nos aproximamos e começamos a conversar naturalmente, como se fossemos velhos amigos; eu tentei disfarçar minha ansiedade por estar novamente em sua presença enquanto ele não escondia a felicidade em me reencontrar, me fez mais perguntas do que um delegado na frente de bandido, queria saber se estava casada, onde morava, o que fazia... Enquanto respondia instintivamente a todo aquele interrogatório, minha atenção estava voltada, para os sapatos e roupas que ele estava usando, se tinha aliança em seu dedo, ou pelo menos marca, como eram seus dentes, perfume, hálito... Uma mulher que se preze, deve conferir o produto que deseja levar, antes de comprar é claro, por isso eu estava atenta para tudo; e ao chegar a conclusão óbvia de que aquele homem era casado , possivelmente já era pai e estava louco para quebrar a monotonia que havia se tornado sua vida; decidi então jogar os dados, e tentar mais uma vez a sorte, e quem sabe sair vitoriosa daquele jogo em que alguém sempre sai ganhando enquanto irremediavelmente, o outro sai perdendo.



Inventei barbaridades naquele fim de tarde, fingi ser quem eu nunca fui e ter o que nunca havia sonhado, me fiz de vítima e de mulher carente, santa e sadia... Só sei que no final daquela noite, aquele homem estava louco para me comer, só faltou implorar para trepar comigo, fez promessas e juras, que se sua esposa soubesse, ficaria mortificada com as revelações que ele me confidenciou. Saímos daquele local, direto para um motel, trepamos como dois adolescentes sedentos pelo corpo do companheiro, fiz com ele, tudo aquilo que havia prometido a 10 anos atrás, mas nada substituía o desejo de perguntar o porque ele havia me rejeitado na adolescência? tentei não pensar naquilo, mas não teve jeito, subi sobre seu corpo, assentei sobre seu cacete já flácido, debrucei meu rosto perto do seu e perguntei olhando em seus olhos: Por que você não quis me comer quando eu me ofereci descaradamente para você, quando ainda éramos muito jovens; notei que seus olhos brilharam e aquele mesmo ar confiante e de desdenho que a muitos anos atrás me ignoraram e repudiaram, voltou-se a se revelar no rosto daquele homem, e mais uma vez entendi que NÃO teria a resposta para aquela pergunta; e com um sorriso presunçoso na lateral de seus lábios ele me retrucou: Eu conto o porquê não transei com você naquele dia, se você me falar o por que estava tão a fim de dar para mim naquele dia?




Com uma frieza raramente vista em meus olhos, respondi: pelo mesmo motivo que estou com você aqui hoje, primeiro, uma mulher nunca aceita não como resposta e segundo, prostitutas como eu, nunca dormem!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

FURIA DE TITÃS.

Provarei para vocês, o quanto fui perversa e vil nesta vida, como já disse mais de um milhão de vezes, eu não presto, por isto hoje me encontro mergulhada na lama, sobrevivendo dos restos, implorando perdão... Meu rostinho de anjo, não impediu que eu violentasse, ou melhor, mandasse violentar, abusar, estuprar uma garota; nesta época eu ainda era muito jovem, ambiciosa e claro, tinha o diabo no corpo... Seu nome era... bem isto não importa, não agora, o importante era que eu morria de inveja daquela garota, ela era toda certinha, vivia posando de santa e adorava ter todos os homens aos seus pés, por mim ela poderia ter qualquer homem que ela quisesse, com exceção de um único homem, o meu é claro; eu ainda era muito jovem, mas havia me apaixonado loucamente por um jovem lindo, ele era alto, olhos negros, pele clara, magro porém seu corpo era bem definido e rico, nesta época eu nem pensava em faculdade, e ele já era estudante na UFU, mas o que mais chamava a atenção das mulheres, era o carro que ele tinha, era simplesmente lindo; o problema foi ele se apaixonar por ela ou ela se apaixonar por ele (não sei ao certo), pelo homem que eu amava; Pronto, a merda estava feita, eu confesso que enlouqueci, me desesperei, quis chorar, berrar e matar alguém, jurei cometer suicídio e até fiz mandinga, mas nada disto trouxe meu homem de volta; restou-me então me conformar com a derrota enquanto um ódio medonho se instalava cada vez mais fundo em meu coração, só pensava em matar, bater, atropelar... Mas algo muito mais sinistro estava se desenvolvendo em meu coração ferido; e aquele ditado que o tempo cura tudo, é a mais pura mentira, porém a vingança, esta sim, é capaz de nos fazer dormir melhor quando a noite chega.




Os meses se passarão, mas não minha loucura, agora eu era puro ódio, passei a freqüentar a noite, beber e fumar em excesso, me relacionar com pessoas estranhas e a trepar em demasia, numa tentativa absurda de preencher o imenso vazio que estava em mim; até que certo dia, talvez por inspiração do Diabo, tive a brilhante ideia de perguntar a um dos homens com quem eu me relacionava, se ele teria a coragem de estuprar, alguém; e qual foi minha surpresa quando ele disse: Na cadeia ou você come ou é comido! particularmente eu prefiro foder do que deixar que me tracem por traz... Meus olhos brilharão, e um sorriso quase que imperceptível, se formou em um dos cantos de meus lábios, e sem pestanejar perguntei: O que preciso fazer para você estuprar uma piranha? e sério, como se já soubesse o que tanto me afligia ele respondeu: Que você me peça! e com o mesmo ar sério ele continuou me olhando sem me dizer mais nenhuma palavra.




Seu apelido era "Plocão", ele era um rapaz de trinta e poucos anos, negro, muito forte e alto, pesava um pouco mais de 100 quilos, e morava de aluguel, juntamente com sua mãe, no cortiço onde eu também morava naquela época, ele sobrevivia de pequenos furtos e roubos, não sei se era querido ou temido, mas havia milhões de pessoas que o conheciam no bairro, e ele estava sempre me agradando, me dava roupas caras, pagava minhas contas, bancava meus vícios... em troca eu precisava apenas trepar com ele; mal tinha o que vestir, mas nunca foi mesquinho comigo, me levava sempre a motéis com hidromassagem e me dava lindas lingeries. Eu jamais iria me apaixonar por um homem como aquele, ele era bandido, pobre, negro, feio e gordo, mas me proporcionava segurança, por isso nos dávamos tão bem, eu fazia tudo o que ele queria em contra partida, ele cuidava de mim.




Plocão era um homem, no mínimo nojento, estava sempre cheirando a cachaça e suor, seu hálito pestilento não escondia o ranço de comida gordurosa que a todo momento ele se empanturrava, mas nojento mesmo, era seu corpo suado e com cheiro forte e azedo por falta de banho, em compensação, Deus o privilegiou com um instrumento sexual anormal, seu cacete era grande e grosso, como era de se esperar de um negro com mais de 100 Kg, o que chamava atenção era a grossura da cabeça de seu cacete, parecia-se com um grande tomate vermelho, era descomunal, grossa e extremamente lisa e vermelha, aquilo era capaz de aleijar qualquer garota, eu mesma, sofria como uma cadela para alojar aquela bola grossa em minha bucetinha, confesso que minhas pernas ficavam bambas todas as vezes que transávamos; eu procurava o máximo possível evitar sair com Plocão, mas a necessidade me fazia engolir meu orgulho e me oferecer como uma cadela no cio, para aquela criatura horrenda. E naquele dia não foi diferente, falei que se ele desse uma lição numa cadela que eu odiava, daria para ele todos os dias da minha vida e faria tudo que ele sempre sonhou, que era comer meu cuzinho, que até então jamais havia deixado aquele colosso me penetrar, pois com certeza me rasgaria ao meio; mas para que isso acontecesse, ele teria que estuprar a cadela e me provar de alguma forma que havia violentado a puta; espera-se que diante de uma proposta como esta, qualquer homem fique nervoso, com receio e até mesmo com medo, por ter que violentar de forma bruta uma outra pessoa, mas não plocão, ele apenas balançou sua cabeça em sinal de aprovação, com um leve sorriso na boca e disse enquanto apertava minha bundinha: prepara este cuzinho lindo porque vou esfolar todo seu rabinho.




Os dias passarão lentos desde aquela minha conversa com plocão, as vezes me arrependia e pensava em voltar atrás com aquela minha proposta indecente, mas na maioria das vezes, principalmente quando estava chapada e havia cheirado todas, meu desejo era eu mesma socar todo um cabo-de-vassoura na buceta daquela cadela, e vê-la gemer de dor; até que certo dia ao chegar do trabalho, Plocão já estava me esperando na porta de casa, dentro de um chevett vermelho, não estava só, havia mais um homem que eu não conhecia assentado ao seu lado, meu coração estava acelerado, me aproximei com um sorriso forçado e o cumprimentei, trocamos algumas palavras e sem muita demora ele me alertou: Aquele serviço que você me pediu, será feito hoje, se você quer uma prova, me espere aqui porque as 21:00 horas passo para te pegar; comecei a suar frio, estava nervosa, estava com medo, queria desistir, mas permaneci muda, apenas escutando o que Plocão falava: Estive observando a garota que você me falou e descobri que ela chega em casa do serviço todos os dias lá pelas 21:30, então vou deixar você lá na "cabana", e juntamente com meu "chegado", vamos pegar e levar a vadia para lá, fique escondida e me espere preparada, porque depois de machucar a vagaba, vou querer aquilo que me prometeu... Estava aterrorizada, mas permaneci muda, não acreditava que iria ver minha inimiga ser violentada ao vivo naquela noite, minhas mãos estavam tremulas, assim como minhas pernas, e pensava a todo momento: e se a policia nos pegar? e se ela me reconhecer? e se alguém ver? e se... Mas apesar de todo medo e insegurança, não mudei minha opinião, e permaneci firme em minha intenção de fazer a cadela que roubou meu homem, sofrer como ela também havia me feito sofrer um dia; e sabia que a "cabana" era um local seguro, era um casebre abandonado aqui da periferia de uberlândia, que muitas pessoas usam para se esconder e se drogar, ficava escondida no meio do mato, longe de qualquer outra casa.





Aquela tarde foi eterna e angustiante, só me dei conta das horas, quando ouvi a buzina daquele velho chevett vermelho ao parar em frente a minha casa, estava pálida e com a garganta seca, entrei dentro do carro e perguntei aterrorizada: Plocão e se a policia pegar a gente? com uma calma nunca antes vista em uma pessoa e com uma frieza que me dava conforto, Plocão disse: não se preocupe, já esta tudo armado, vou te levar agora para a "cabana" se esconda e fique calma, dentro de 40 minutos eu e o chegado aqui, vamos levar a vagabunda para lá e você poderá ver tudo o que faremos com ela. E com uma perfeição diabólica e inexplicável, tudo aconteceu como Plocão havia planejado; não demorou muito para ouvir o barulho do motor de um carro se aproximar; com o coração nas mãos, notei que era o velho chevete vermelho que se aproximava com os faróis apagados, e no banco traseiro estava o amigo do plocão abraçado com o que se parecia uma mulher deitada em seus ombros, desceram rapidamente do carro, trazendo uma pessoa visivelmente desacordada pelos braços, entraram pela porta e a colocaram em um sofá imundo e rasgado que havia na sala, enquanto eu permanecia escondida em outro cômodo daquele casebre; só então reconheci a vagabunda que havia tomado meu homem, ela estava com o rosto ferido, provavelmente pela pancada recebida daqueles dois homens, ao notar que ela se encontrava desacordada perguntei baixinho o que havia acontecido? não se preocupe, já já esta safada vai acordar, respondeu Plocão; com fortes tapas em seu rosto, trancos e xingamentos, aos poucos aquela vadia foi recobrando seus sentidos, e ao perceber o que havia acontecido e o que estava prestes a acontecer, ela chorou.




Naquela noite eu presenciei uma garota completamente indefesa, ser estuprada violentamente, naquela noite eu vi com meus próprios olhos a brutalidade que é possível impor a um corpo frágil e indefeso, eu vi plocão e seu comparsa rasgarem o corpo daquela garota, o sangue que minava de sua vagina e ânus, pareciam não incomodar aqueles homens, eles se divertiam com a dor dela, e quanto mais o tempo passava, mais depravados e cruéis eles se tornavam, eu vi plocão empalar a buceta daquela merdinha com seu pau cabeçudo, enquanto seu amigo lhe rasgava o cú, presenciei o momento em que plocão retirou seu cajado duro e sem camisinha, daquela buceta recoberta de sangue, e o mais terrível foi quando vi aquele negro colocar e retirar seu cajado cabeçudo de dentro do cuzinho rasgado daquela pirainha, e ela desmaiar enquanto involuntariamente evacuava sobre aquele velho sofá imundo, confesso que naquele momento, assentei em um canto escuro daquele quarto e chorei de remorsos, enquanto ouvia apenas a festa e alegoria aprontada por aqueles dois homens, que se esbaldavam com a carne daquela garota; garota esta, que não se ouvia um único grito, nenhum grunhido, nem um gemido sequer; encontrava-se ali, apenas um corpo surrado e pálido, desacordado pela dor e exaustão, imundo pelo sangue e excrementos, mergulhado em suor e sêmen.




Ao final daquele "banquete", saímos apressadamente dali, com nosso farol ainda apagado, sem nem ao menos olhar para trás, deixando naquele local todo meu ódio e raiva, estampado naquele corpo nú, jogado e abandonado sobre aquele velho sofá pestilento; enquanto Plocão e seu companheiro se gabavam do que acabaram de fazer; Eu permanecia muda e pálida, pois a única certeza que eu tinha era a de que, a partir daquele momento, Eu seria a próxima a arcar com as conseqüências, cumprindo a promessa de alojar todo aquele colosso, todo aquele Titã em meu próprio cú.

CAIXA DE BOMBOM.

Não me lembro de todos os presentes e agrados que já ganhei nesta miserável vida, mas existem alguns que são inesquecíveis, uns pelo seu valor financeiro, outros pelo seu valor sentimental, mas nenhum foi tão importante quanto aquele que eu recebi quando ainda estava com meus 17 anos de idade; claro que naquela época, aquela demonstração de carinho e afeto teve pouca, ou nenhuma importância para mim, mas hoje eu sei que talvez aquele tenha sido o único presente que eu tenha ganhado de coração, o único presente que não tentou me subornar ou me comprar, o único presente que foi me dada de bom grado, carinho e paixão. Confesso que este presente que ganhei, não passava de uma simples caixa de bombom... Isto mesmo, uma simples e insignificante caixa de chocolates.




Pode parecer bobeira minha, mas como explicar minha atitude diante de tão insignificante presente? como posso eu dizer que não houve agrado melhor do que esta coisa ridícula e chula? não estaria eu tentando chamar a atenção dos leitores para as coisas pequenas? na verdade não, muitos não vão entender ou compreender o significado das coisas banais que nos cercam, apenas algumas poucas pessoas, pessoas estas de almas feridas ou abandonadas, pessoas que carregam em seu corpo e alma, feridas ainda não cicatrizadas, pessoas que choram a noite, talvez estas entendam o que quero dizer; pois eu só fui entender a importância das coisas pequenas quando não tinha nada mais para perder; aprendi então uma verdade absoluta, toda e qualquer demonstração de carinho é afeto são importantes, mas aquelas que são acompanhadas com um brilho nos olhos, e um sorriso verdadeiro nos lábios, são ainda mais importantes, e foi isto que eu ví e não dei importância naquele momento; me lembro perfeitamente do dia em que aquele garoto, naquela época meu namorado, chegou mansamente em minha casa, chamou pelo meu nome e me brindou com pacotes dentro de uma sacolinha de supermercado, recheados de bombons; fingi surpresa e alegria, abri até um na sua frente para não fazer desfeita, e o restante, dei para minha irmã e meu "amante", sabia que ele não tinha trabalho e mal conseguia se sustentar, mas de alguma forma ele me presenteou com algo que estava muito além de suas posses; mas o que eu queria na verdade, no auge de minha beleza e juventude era ser comprada, aliciada, arrematada pelo maior preço... Chocolates são para crianças, puta gosta é de carros, motéis caros, viagens, festas e orgias... Mas aquele garoto, na tentativa frustrada de me fazer apaixonar por ele, de me fazer ver o quanto ele me amava e de me fazer ver o quanto eu era importante para ele, só conseguiu atiçar ainda mais minha vaidade e aumentar ainda mais meu ego; lembro-me bem dos seus olhos, eles transbordavam veneração, submissão, eles eram paixão, não me pediam nada a não ser uma agonizante súplica de piedade e respeito; mas eu nunca me importei com a dor daqueles que me amaram um dia, eu nunca me importei com o sofrimento alheio, acho até que fui responsável por grande parte da desgraça que hoje rondam vidas; apesar de aparentemente ter aprendido a lição, isto não quer dizer que absorvi toda ela na integra... Se hoje existisse alguém disposto a me presentear com uma simples caixa de bombom, ainda sim, fingiria ficar satisfeita e contente, mas no fundo, chamaria o viado de palhaço e daria grande parte daquela miséria para meu "filho" ou algum 'amante', e continuaria sonhando com carros, viagens, festas e orgias...

domingo, 24 de outubro de 2010

CARNE VIVA

Já faz algum tempo que estes fatos acontecerão em minha vida, estes acontecimentos me marcarão, porque foi algo extraordinariamente inesperado; eu estava morando de aluguel e de favores, enquanto esperava ser contemplada pelas casas populares financiadas pela prefeitura no bairro Jd. Célia, enquanto isso, estava sobrevivendo como podia, com meus parcos recursos provenientes do meu "trabalho" e da ajuda financeira dada pelo governo como o auxilio doença; nesta época eu já estava sozinha, morando apenas com meu "filho", meu lindo e frágil "filho", minha grande e esperada 'Victoria' em minha vida; éramos felizes, bom... pelo menos ele parecia estar feliz, pois tinha muitos amigos, primos e colegas, confesso que nestes últimos anos, minha família tem me ajudado e muito, devem estar com a consciência pesada ou já estão contando com o inevitável em minha vida, o importante é que meu "filho" não estava só, mas eu sim, e me sentia muito carente, mas de maneira nenhuma deixava isto transparecer para ninguém, nem mesmo para mim; e a vida continuava com seus longos e febris dias, até que certo dia, ao navegar pela Internet, resolvi entrar em uma daquelas comunidades composta em sua maioria de homens e homossexuais portadores de doenças infecciosas, e qual foi minha surpresa em reconhecer um rosto conhecido, já tinha visto ele em um dos meus trabalhos sociais em um grupo de teatro que eu frequentava já fazia alguns anos, e assim como eu, ele também estava sempre acompanhando a trajetória de uma banda independente daqui de uberlândia; criei coragem e passamos a nos corresponder pelo SMS, e nossas conversas com o tempo, passaram a ser cada vez mais intima e picante, até que não aguentando mais suas insistentes investidas, decidi encontra-lo para podermos nos ver frente a frente pela primeira vez, afinal de contas, o que eu tinha a perder não é mesmo?
No dia e hora marcada, lá estava eu com meu coração nas mãos, não sei bem o porque, afinal de contas, não é surpresa para mim, sair com pessoas desconhecidas e estranhas, mas acho que eu estava em busca de algo mais, quem sabe um namoro sério ou até um romance destes que só se encontra em filmes... Ao chegar no local marcado, pude vê-lo de longe e notei que ele também parecia estar ansioso e com receio; me aproximei, trocamos sorrisos, beijinhos no rosto e cumprimentos; e não demorou muito para a conversa se tornar menos formal e passamos a sorrir com mais satisfação e tocarmos de leve o braço, rosto e mãos um-do-outro; seu sorriso era maravilhoso, e mais lindo ainda era seus olhos claros, ele era apenas alguns poucos anos mais velho do que eu, éramos jovens solitários, fadados a uma dura cruz, em busca de um pouco de paz e quem sabe satisfação; a noite seguia ligeiro, infelizmente as horas parecem correr quando estou tendo meus raros momentos de prazer; e para não deixar a noite terminar com o fim de um copo vazio de vodka, aceitei seu convite, e fomos em direção a sua casa, e lá chegando, ele foi logo me conduzindo até seu quarto e sem nenhuma palavra, abraçou-me pela cintura e veio em minha direção com seus lábios quentes e carnudos, e depois de muitos e muitos dias sozinha, decidi deixar as coisas acontecerem, deixei então as coisas rolarem, e aquele beijo forte e molhado, foi substituído por mãos que tiravam toda minha roupa, que por sua vez eram substituídos novamente por bocas que chupavam, mordiam e lambiam meu corpo, e mais uma vez eram substituídos por dedos que apertavam, massageavam e se inseriam dentro de mim; eu estava extasiada, contente, tremula... Havia meses que não sentia aquela sensação, aquele arrepio, aquele tesão. Quando dei por mim, já estava completamente nua, húmida e prestes a ser devorada por aquele rosto amigo e corpo completamente estranho; era minha vez agora, de ter o grosso falo daquele homem em minha boca, era minha vez de dar-lhe um pouco de tudo aquilo que havia aprendido, era minha vez de saciar aquele homem desesperado por sexo e paixão, e ao retirar sua roupa, me deparei com um falo extremamente grosso e torto para um lado, seu cajado era extremamente avantajado e emperdigado, mas completamente torto para a direita, e parecia que aquela cabeçorra iria estourar de tão inchada e vermelha; segurei aquele monstro com uma das mãos e o coloquei em minha boca, sua cabeça mal entrava por entre meus dentes, era difícil engolir aquele músculo inchado, mas aos poucos, aprendi a ajeitar aquele colosso em minha garganta e passei a manipular e sugar forte aquele homem, eu salivava mais do que uma cadela no cio, podia sentir suas grossas e calibrosas veias pulsarem por sobre aquele chumaço de carne, o cheiro e o gosto forte daquele homem, parecia dizer que algo de ruim estava por acontecer, e já não aguentando mais, retirei seu cajado da minha boca, deitei sobre o colchão e arreganhei minhas pernas, imediatamente aquele homem veio e se posicionou sobre mim e lentamente pincelou seu mastro inchado na portinha da minha bucetinha molhada e aos poucos introduziu aquela cabeçorra enorme em meu interior, e não demorou muito para todo aquele monstro estar esfolando minha vagina branquinha, meu Deus, como eu estava desesperada por aquilo, aquele mastro entrava e saída do meu interior, de forma bruta e violenta, deixando minha xana inchada e vermelha, e quanto mais ele metia, mais forte e profundo eu queria, implorava para ser empalada, estava com meu corpo e pernas escancaradas, implorando para ser consumida, seu ferro adentrava em meu interior, machucando e esfolando as frágeis paredes da minha vagina, que apesar de estar completamente lubrificada, sentia o desconforto daquele chumaço de carne torto, adentrar e se alojar com violência em meu interior, me restava então gemer e gozar de prazer e tesão; seus movimentos são fortes e profundos, o corpo grosso e enrijecido de seu instrumento, começa a ferir as paredes de minha bucetinha, seu cajado extremamente torto, entra rasgando minha vagina inchada, era como se uma mão estivesse entrando e se alojando em meu útero, eu podia sentir o pulsar de suas artérias contra minha bucetinha vermelha, que com o passar do tempo, foi ficando cada vez mais seca e ardida, a partir daquele momento, o prazer colossal que sentia, transformou-se em dores agonizantes de algo áspero e duro adentrar em meu interior, queria que aquele homem gozasse vigorosamente em meu interior para que as dores da fricção de seu cajado e minha bucetinha cessassem, mas ele parecia um maquina insaciável, com seu órgão ardendo de tão quente; minhas entranhas pareciam estar completamente rasgada devido seu imenso falo retorcido que teimava em se alojar forte e incansável em meu interior, eu suplicava para que ele gozasse logo ou que tirasse seu cajado da minha bucetinha e o colocasse em minha boca, mas ele queria era me ver sofrer, e quanto mais alto eu gemia de dor, mais forte e rápido ele inseria seu vergalhão obliquo em minha racha, até que ele retira de forma violenta seu cacete cabeçudo da minha buceta e o coloca no rumo de minha boca, e rapidamente joga uma quantidade enorme de porra quente e ardida em minha boca, rosto e corpo, seu leite era grosso e abundante, eu mal conseguia condiciona-la em minha boca, ela escorria por todo meu corpo, e seu cheiro e gosto apesar de muito forte não me incomodavam, pois estava feliz por ele ter tirado aquele instrumento de tortura do meu interior; bebi o máximo que consegui daquele sémem forte, o restante se espalhou por todo meu rosto e corpo, imediatamente coloquei meus dedos sobre minha vagina, derrepente um frio percorreu minha espinha, olhei para baixo, abri os grandes lábios da minha buceta que estava completamente inchada e vermelha e me assustei com o rombo e o estrago que aquele mastro retorcido havia feito com minha xana, ela estava em carne viva, literalmente falando, não havia sangue, mas podia-se ver que a pele da parede da minha bucetinha havia se rompido e uma grande área dela estava extremamente edemaciada; que dor, que calor, que fogo... Com certeza aquela foi uma trepada que eu estava almejando há muitos e muitos meses, mas só não contava com a possibilidade de ver e ter minha buceta na carne viva.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

GEMIDOS NOTURNOS

Quando ainda era muito jovem, passava noites e noites acordada, em festas, bares, luais, shows, e tudo mais que a noite poderia oferecer, confesso que eu aproveitei minha juventude ao extremo, não perdi um minuto se quer da minha energia e vitalidade; e quem for capaz de me condenar, saiba que trepei demais, fui feliz e realizada, não existem fantasias que eu não conheça e nem fetiches a serem realizados, saiba que não existe dor maior do que a frustração de não conhecer o sabor e o ardor da carne, do sexo e do orgasmo, e quanto a este quesito, tenho consciência do quanto fui feliz, do quanto chorei de tesão e do quanto gemi de prazer... È claro que o prazer e o orgasmo não duram para sempre, para ser honesta ele acaba com o findar da noite, com o nascer do dia, com o romper de uma nova manhã; o importante è que, eu gozei, e isto para mim jà basta. Mas tudo isto ficou para traz, assim penso eu; querendo ou não, tenho agora mais responsabilidades, mais medo, mais dor... Não que eu tenha deixado de sentir o forte gosto, aroma e sabor do sexo, da depravação e da luxuria, pelo contrario, nunca senti tanto desejo e anseio pelo sexo sádico, imundo e pervertido, como sinto agora com meus trinta e poucos anos, só que agora, minhas noites continuam recheadas de gemidos fortes e atrozes, soluços e lagrimas, sangue e saliva, mas não de prazer, mas de dor e tormento, DOR E TORMENTO!

sábado, 18 de setembro de 2010

COURO MARCADO.

Como toda mulher, eu também sou vaidosa, principalmente quando o assunto é meu corpo, por motivos óbvios procuro manter meu corpo sempre lindo, bem cuidado, hidratado, cheiroso, gostoso... Mas com certeza, o que chama a atenção, alem dos meus seios e bunda, é a imensa tatuagem que tenho nas costas, afinal de contas, que puta não tem o couro marcado? que vaca não tem a marca de seu dono em suas costas? que cadela não lambe as mãos que o alimenta? Reconheço que no inicio da minha juventude, ter uma tatuagem no corpo era mera vaidade, uma forma de fazer parte de um grupo, uma necessidade alienada de ser aceita e me mostrar; hoje vejo que ter serpentes desenhadas em minha carne, tornou-se mais do que uma simples tatuagem, tornou-se parte do meu caráter e da minha índole; Qual outra figura poderia estar estampada em meu couro a não ser minha própria personalidade? Desde os tempos mais remotos, a cobra é vista como um animal dissimulado, ardiloso, astuto, sagaz e enganador, e como vocês bem sabe, estas são algumas das minhas principais qualidades, afinal de contas, eu não raramente me faço de doente para desferir meu fel e ódio, me encontro sempre com minha cara no chão, rastejando minha carne e corpo pela lama, em busca de algo que nunca encontro, quase sempre me faço de vítima, quando na realidade sou eu a verdadeira responsável e só me satisfaço, quando estou com minha "cloaca" recheada de imundície e dejetos; Hoje reconheço que não poderia ter escolhido figura melhor para marcar meu couro, afinal de contas que outro animal se pareceria tanto comigo, já mutilei dezenas de pessoas com meu veneno, já enganei milhares e milhares de vezes aqueles que me amavam, já me fiz de vitima só para destilar meu fel contra muitos inocentes, já engoli centenas de víboras como eu, e por fim, já fui capaz de morder com minha boca imunda, as mãos que um dia me alimentaram; Por todas estas qualidades intrínsecas em minha personalidade é que afirmo que não poderia existir figura melhor para representar meu verdadeiro eu, do que as cobras que marcam meu couro.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

SANTAS NÃO GOZAM

Já me perguntei um milhão de vezes, porque fico postando fatos que marcaram minha vida, ou que simplesmente fazem parte do meu cotidiano, mas até hoje, não sei bem ao certo o motivo, acredito que seja uma forma de me mostrar, dar minha cara a tapa, receber elogios ou críticas, quem sabe? talvez seja apenas uma forma de me tornar imortal na lembranças de meus leitores, já que minha vida será dolorosamente efémera neste mundo, ou quem sabe seja esta minha forma de destilar minha dor e ódio para com aqueles que de alguma forma usufruirão do meu corpo mas matarão meu espírito, talvez minhas palavras sejam minha única forma de esquecer um pouco minha realidade e reviver os bons dias de minha juventude, dias de alegria e felicidade, prazeres e paixões, mas também dias de dor e tormento, angustia e sofrimento, mas como dizia o poeta: "melhor é caminhar por caminhos tortuosos, do que não caminhar"; isto sim é o resumo da minha vida, eu vaguei e continuo perambulando por entre pedras e espinhos, mas continuo...
Na vida, muito aprendemos, e muito ensinamos, hoje em dia, não tenho vergonha de demonstrar o amor incondicional para com meu "filho", todos os dias que o vejo, o abraço e digo que o amo, estou sempre mandando e-mail ou postando em seu orkut, o quanto ele é importante para mim e o quanto estou orgulhosa dele, tento não mostrar a ele a dor que aos poucos me consome, acho que desta forma o protejo dos dias furiosos que virão; não é fácil para uma mãe, mostrar ao filho a realidade desta vida, não é fácil para ninguém, esconder nossos segredos, desejos e instintos mais imundos daqueles que nos amam; eu sei que a vida vai ensina-lo a ser forte, e também estou tranquila pois sei que ele conseguirá caminhar com suas próprias pernas, se por ventura algum dia eu vier faltar; um dia ele saberá quem sua mãe realmente era, espero que ele me perdõe pelos dias que falhei e pelas noites em que não estava em casa para protege-lo, eu bem que tentei ser uma mãe comum, assim como as outras, eu até que tentei aquece-lo nas frias noites de inverno, eu ate que tentei deixar as pedras, eu ate que tentei ficar sozinha; mas não ter quem também me aqueça neste mundo tenebroso de meu Deus, foi para mim uma loucura, desespero insuportável, tormento insano e incontrolável, é por este motivo, que a noite torna-se minha amiga, é na madrugada que me realizo, são as ruas que me acolhem e me protegem, é o suor de um corpo exausto que mata minha sede e o gosto forte da ereção de um homem que me alimenta; mesmo que eu deixe meus cabelos crescerem, frequente uma igreja e passe os finais de semana com minha família, isto não mudará minha essência e nem me tornará uma pessoa melhor, pois a tempos aprendi uma grande lição, a de que SANTAS NÃO GOZAM, e esta é uma verdade universal e absoluta, e minha escolha eu já fiz a muito tempo; entre cheirar a batina de um padre ou seguir os passos de um pastor, prefiro me lambuzar no lamaçal da luxuria, me afogar no mar da depravação e ser arrebatada pelos braços da degeneração.
Quem me vê nesta roupagem de boa mãe, filha querida e amiga amorosa, desconhece o que aflora em minha alma, por de traz destes grandes olhos verdes, corpo frágil e iluminado sorriso; a puta que se esconde em minhas entranhas e se contorce entre minhas pernas, é pura e verdadeira, ela é destituída de qualquer preconceito ou discriminação, ela não julga e nem aponta seus dedos, ela é sincera em relação aos prazeres, dores, amores e paixões, ela sacrifica seu próprio corpo, para o prazer alheio e sua própria satisfação; diferente da boa pessoa que tenho que me tornar, quando me encontro com minha família, irmãs ou amigos, esta sim é mentirosa, atrevida e imunda, pois se disfarça de santa para alcançar a gloria dos homens.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O INICIO DO FIM - final.

... Como estava dizendo, aquele era o início de um novo começo, não o inicio de uma nova paixão ou amor, apenas o inicio de mais uma grande e ardente aventura, sempre adorei me relacionar com mulheres, talvez porque sejam menos egoísta, ou quem sabe mais compreênsivas do que os homens, mas a verdade é que nunca amei uma mulher como já amei um homem, mas naquele momento, eu não estava apenas carente, eu estava sozinha, eu também me encontrava tão perdida quanto aquela menina; e sentir o perfume de seus cabelos, o sabor de sua saliva e o frescor de seu hálito, fez com que meus pelos se eriçassem por todo meu corpo, e a cada chupada de sua boca sobre minha língua, fazia com que minhas mãos percorressem sedentas cada curva, cada saliência de seu corpo; não me recordo que roupa ela usava, lembro-me apenas de ter em minhas mãos, um dos seios mais lindos que já vi, eram incrivelmente empinados, branquinhos e dotados de pequenas aureolas morenas, era impossível resistir, cai imediatamente de boca sobre sua pele morna e chupei com força cada um daqueles delicados bicos, mordia, sugava e os apertava com meus dentes, e a cada mamada, ouvia-se apenas os gemidos histéricos daquela linda menina; enquanto minha boca devorava faminta os seios daquela jovem, minhas mãos já haviam retirado toda sua roupa, deixando-a apenas de calcinha, só então reparei que esta se encontrava completamente ensopada, foi então que o perfume de seu sexo exalou-se pela sala e com minhas mãos tremulas, abri suas pernas, coloquei sua calcinha de lado e alisei sua fenda coberta por ralos pelos castanhos, meus dedos deslizavam suaves pela borda melada de sua vagina, hora entravam fundo em sua gruta, outras vezes apenas massageava o grelo duro e inchado de sua buceta; parei de morder seus seios e escorreguei minha língua em direção a sua vulva e ao me aproximar, abri os grandes lábios de sua vagina e pincelei forte minha língua de encontro aquela carne morna e húmida, quanto mais forte e mais fundo minha língua ia, mais forte tornava sua respiração e gemidos; não demorou muito para sentir suas pernas tremerem descontroladas e o mel de sua vagina pulsar forte em minha boca; com sua boca escancarada, seus gemidos eram agora gritos agonizantes de um gozo intenso, sua bucetinha pulsava forte, abrindo e fechando, despejando gotas cristalinas de seu orgasmo sobre minha língua que insistia em lamber, chupar e morder sua carne rosada e húmida.
Ela estava ainda se recuperando de seu orgasmo, quando me levantei e comecei a retirar minha camiseta e short; minha vagina, assim como a dela, ardia em brasas, e com minha bucetinha depilada e completamente encharcada, subi sobre o velho sofá e me agachei sobre sua boca, abrindo minha vulva e oferecendo minha gruta a sua língua, imediatamente senti sua boca me comer forte, enfiando sua língua e seus dedos em meu interior, lambendo e chupando minha cavidade e carne, meus dedos desesperados apertavam meus próprios seios, beliscando forte meus mamilos pontudos e duros, minhas pernas mal conseguiam se aguentar abertas, e já convulsionando, despejei forte meu gozo sobre o rosto e boca daquela linda garota, eu apertava minha bucetinha forte contra a boca e dentes daquela jovem; seus dedos eram enterrados até o talo em minha fenda, podia senti-los tocar meu útero; permaneci naquela posição até a ultima gota do meu gozo se esvair pela boca da minha menina, lentamente ela retirou seus dedos da minha fenda e deslizei meu corpo pelo seu corpo e ficamos deitadas juntas, eu por cima e ela por baixo me abraçando, por uns 10 minutos, ofegantes, suadas e completamente realizadas; foi então que ela olhou direto para mim e disse: Quero mais, quero muito mais... Com um pequeno sorriso no canto da boca e com meus dentes superiores mordendo o lábio inferior, em completa aprovação daquela deliciosa proposta, falei ofegante e imperativamente: chama agora seu namorado para cá, e vamos dar para ele o que ele realmente merece; com sua boca aberta, claramente surpresa ela disse: Ai meu Deus, não sei não, tenho medo, o que ele vai achar?
Segura do que eu queria, falei: Confia em mim, ele não só vai gostar, como fará tudo o que você pedir pro resto da vida; ajudei-a a se levantar, vestimos nossas roupas e mesmo percebendo sua indecisão, insisti para que ela apenas o convidasse para minha casa, pois teria uma surpresa para ele; fomos até o portão e rapidamente ela atravessou a rua e entrou para dentro, deixei meu portão aberto e corri para meu quarto, tirei algumas coisas que estavam jogadas sobre a cama, fechei as janelas e quando me virei, minha menina juntamente com seu namorado já apontavam na porta da sala; com um sorriso no rosto, pedi que entrassem e fui logo me apresentando para meu vizinho, agradável e gentil, ele me comprimentou mas permaneceu com seu semblante surprezo por aquela repentina visita, percebendo que sua namorada também se encontrava muda e assustada, falei sem rodeios nem cerimonias: Eu te chamei aqui, porque já faz algum tempo que estou interessada em você, e ao conversar com sua namorada, elas me disse que o namoro de vocês anda um pouco frio, por isso tenho uma proposta a fazer para você: Eu adoraria fazer sexo com você, mas com uma condição, sua namorada tem que participar de tudo, topa?
Sem saber o que estava acontecendo, ou não acreditando no que acabara de ouvir, ele olhava interrogativo para sua namorada e gesticulando com as mãos em sinal de incompreensão, disse gaguejando: como assim fazer sexo comigo? Foi então que sua namorada segurou seu rosto com as duas mãos, olhou em seu olhos e disse: Eu quero ver você comer ela, e quero que você veja ela me comer! Surpreso mas com um sorriso que somente em raras ocasiões podia ser visto, ele imediatamente respondeu: É claro que topo.
Sem perder tempo, fiz um sinal de aprovação com minha cabeça para sua namorada, que colocou suas mãos dentro da camiseta de seu namorado, afagando o corpo atlético de seu homem, enquanto beijava agradecida a boca de seu macho, aos poucos ela subiu sua camiseta e a retirou, e enquanto ela abria o ziper de sua calça, e a retirava; eu da mesma forma retirava peça por peça da roupa de sua namorada, que rapidamente ficou completamente nua; quando olhei seu namorado completamente nú, fiquei com minha boca completamente aberta, devido a grandiosidade e perfeição daquele jovem; comecei então a me despir na frente daquele homem, que se encontrava duro, com seu falo sendo manipulado pela sua namorada, em uma vigorosa punheta, recheada de lambidas e chupadas; Mais uma vez minha vagina inundou-se com meu liquido e ao ficar completamente pelada, abracei minha menina por traz e passei a alisar todo o corpo eriçado da minha jovem amiga, bem devagar ela virou-se de frente para mim, e beijou-me ardente, como uma virgem se entregando pela primeira vez ao seu grande amor, lentamente, conduzi meu lindo casal para meu quarto e ao me aproximar daquele jovem homem, segurei seu falo com minhas duas mãos e sem perder tempo, coloquei toda sua cabeçorra molhada em minha boca, pedi para que ele se deitasse na cama, e continuei sobre aquele macho saboreando a textura de sua vara, enquanto sua namorada enfiava sua língua faminta em minha bucetinha ensopada, deitada de quatro sobre as pernas daquele homem, abri o máximo que podia minhas pernas e empinei meu quadril e minha bunda em direção a boca perversa da minha menina, que lambia meu cuzinho, mordia meu grelo e enfiava desesperada seus dedos em minha racha, minha vagina ardia de desejo e fome, queria sentir aquele chumaço de músculo, abrir minha carne e esfolar minha pele, tirei então seu cajado da minha boca e me posicionei sobre o seu quadril e lentamente desci meu corpo em direção ao seu ferro ardente, que aos poucos foi-se alojando centímetro por centímetro em minha cavidade, passei a cavalgar freneticamente sobre aquela rola, enquanto minha menina alisava minhas pernas e bunda com suas mãos, seus dedos passeavam sedentos na porta do meu ânus, massageando e lubrificando meu buraquinho, enquanto aquela tora entrava vigorosa em minha fenda, rasgando minha carne e tocando fundo a entrada do meu útero; foi então que pela primeira vez nosso homem gemendo, implorou para que eu parasse de cavalgar pois ele estava preste a gozar em mim, pedi então para minha menina se deitar, pois agora era minha vez de come-la por inteiro com minha boca e dedos, ansiosa ela se deita com suas perninhas arreganhadas, e oferece sua bucetinha molhada de tesão, sem perder tempo, me coloco sobre seu corpo em um gostoso 69, e passo a lamber e a masturbar minha menina, enfiando meus dedos em sua vagina e apertando freneticamente seu grelo, seu corpo parece convulcionar, levantando, abaixando e rebolando seu quadril, enquanto introduzo fundo meus dedos lambuzados em sua fenda, seu homem se coloca atrás de mim, e aponta sua grossa e inchada rola no rumo do meu cuzinho, quando sinto sua cabeçorra abrir meu ânus, grito de desespero e tesão, ao mesmo tempo em que estou sendo enrabada, minha menina esfrega alucinada seus dedos em minha bucetinha, enfiando dois, três, quatro dedos de uma só vez em minha bucetinha, descontrolada, começo a rebolar freneticamente, forçando e enfiando cada vez mais fundo aquele colosso em meu rabo, enquanto meus dedos castigam a vagina inchada da minha menina, pois estou agora com vários dedos de uma das mãos em sua buceta, enquanto a outra começa a explorar aquele cuzinho fechadinho e repleto de finas penugens, completamente molhadas pelo seu suco e seiva, meus dedos entram gulosos em seu cuzinho apertado, que engole um a um dos meus delgados e longos dedos, ao passo que suas pregas, aos poucos vão sendo dilaceradas com a brutalidade dos meus movimentos, pois meus dedos teima em se alojar cada vez mais fundo nas duas fendas daquela doce menina; a brutalidade que imponho a aquele juvenil corpo, é porque estou prestes a gozar forte com aquele cacete atolado até o talo em meu ânus, ele bomba forte, tirando e colocando cada vez mais forte e profundo, seu mastro em meu cú, até que não aguento mais e começo a jorrar literalmente sobre minha menina, gozo tão forte e violentamente, que começo a urinar literalmente sobre minha jovem adolescente, meu tesão é redobrado quando sinto jatos vigorosos de semêm invadirem meu intestino, sua porra é quente e em abundância, e não demora muito para ele preencher completamente meu rabinho dilacerado, e nossa orgia torna-se completa, quando minha menina no auge do seu prazer, goza intensamente, inundando e contraindo seus músculos sobre meus dedos, que são devorados literalmente falando, pela febril mucosa que recobre sua vagina e seu ânus.
Aquela foi uma noite inesquecível em minha vida, e acredito que na vida daquele jovem casal também, gostaria de dizer que somos amigos até hoje, mas não seria verdade; depois daquele dia, tivemos outros encontros, iguais ou mais intenso do que este primeiro, porém alguns meses depois tive que me mudar daquela casa, pois estava difícil pagar o aluguel; Apartir dai, nunca mais os vi novamente, espero que eu tenha reacendido ou pelo menos contribuído para a paixão entre aqueles dois jovens; no mais, creio que apartir daquele dia, eu me tornei uma nova pessoa, apartir daquele dia passei a pensar com menos intensidade no homem que havia me abandonado, apartir daquele dia passei a sentir falta do seu corpo, com um pouco menos de loucura, apartir daquele dia, passei a ama-lo como a um homem, e não como a um Deus, aquele dia tornou-se o inicio do fim da minha insana enfermidade.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O INICIO DO FIM - 1º parte.

Era um dia como outro qualquer, não me lembro se era final de semana ou feriado, só sei que não tinha que trabalhar naquele dia, acordei, o sol já devia estar alto, pois o calor já tomava conta do meu quarto, rolei de um lado para o outro numa tentativa fútil de espantar minha preguiça, não estava cansada, apenas não queria deixar minha cama, permaneci deitada com meus grandes olhos verdes abertos, não olhava nada, apenas fitava um ponto qualquer da parede, quando derrepente, como sempre acontece, a sua imagem tomou conta dos meus pensamentos novamente, nada em especial, apenas imagens distorcidas do seu rosto, de nossa vida juntos, do seu corpo que tanto eu desejei; Isto que eu sinto, parece mais uma enfermidade, pois tentar esquece-lo, é uma batalha a muito tempo perdida, e olha que já fiz de tudo para ser feliz, mas acho que este tormento, levarei para sempre comigo, enquanto vida tiver; Rapidamente, me levantei da cama, queria esquecer você, ou melhor, apenas não me lembrar da dor e da solidão, entrei para o banheiro, fiz xixi, lavei meu rosto, escovei meus dentes e penteei meus cabelos, gosto de tomar banho antes de iniciar meu dia, mas não aquele dia, naquele dia eu queria ver pessoas, não precisava conversar, apenas ver pessoas, por isso, tirei a calcinha que estava vestida, coloquei um shortinho básico e um top confortável, fui até a cozinha, não tenho o habito de fazer café, por isso um pequeno copo com leite e achocolatado está de bom tamanho, precisava comprar pão, passei então a procurar moedas, pois não estava disposta a trocar as notas que tinha em minha carteira, ajuntei alguns centavos e sai em direção a venda mais próxima, e comprei dois pães franceses, que com um pouco de margarina tornariam minha mesa, um verdadeiro banquete matinal.





Ao terminar de comer, tirei a mesa, coloquei o copo sobre a pia e pensei, o que fazer agora? não tinha amigos por perto, não havia lugares para ir, nem a quem telefonar, simplesmente me senti perdida diante do "não ter o que fazer", isto é raro em minha vida, e em meio aquele ócio desconcertante, decidi ouvir um pouco de musica, liguei o som e abri as janelas, e acredito que milhares de outros vizinhos se encontravam naquela mesma posição em que eu me encontrava, pois musicas de todos os géneros e estilos, ardiam alto de varias casas, e um barulho borbulhante parecia invadir a rua, que aos poucos se intensificavam com a presença de pessoas fazendo compras, crianças chorando, buzinas, alarmes... Abri o portão da minha casa e de cara avistei meu vizinho que morava logo em frente, ele estava lavando seu carro, e assim como eu, vestia apenas um short e uma camiseta branca, ele devia ter naquela época, pouco mais de 20 anos, era homem formado, braços e pernas grossas, bem torneadas, cabelos pretos curtos e olhos castanhos claros, mas o que chamava a atenção para ele, era os raros momentos em que ele sorria, até hoje, não sei o motivo de tamanha seriedade, era jovem, bonito, mas apesar da aparente felicidade, jamais era visto com um gostoso e lindo sorriso nos lábios, enquanto comia aquele jovem com os olhos, não havia percebido, que sua namorada estava também me encarando, sentada no banco traseiro do automóvel, acho que escovando os estofados, não sei classificar a forma que ela me olhava, mas não era ódio, raiva nem ciumes, era algo mais apático, quase que contemplativo, se não me engano, quase da mesma forma que eu fitava seu namorado; o sangue subiu rápido para minha cabeça, não sei se sorri ou se fechei a cara, só me lembro de fechar o portão e me arrepender de ter ficado cobiçando o homem alheio. O restante do dia transcorreu lento, preguiçoso, sonolento, até o final da tarde e inicio da noite, não me lembro bem, mas acho que já se aproximava das 19:00 quando a campainha toca, estava me preparando para o banho quando ao atender a porta, me surpreendo com a presença da namorada do meu vizinho em frente ao meu portão.





Assustada, comprimentei a garota com uma palavra qualquer e com os olhos percorri rapidamente a rua, procurando quem sabe um motivo para aquela visita, ou quem sabe apenas uma forma de inconscientemente pedir ajuda pelo que estava por vir; foi quando ela de maneira calma e meiga, me dirigiu a palavra, me comprimentando e certificando se aquele era meu nome, respondi que sim e antes que ela me dissesse alguma coisa, perguntei onde estava seu namorado, e com um sorriso desconsertado ela disse que ele deveria estar na casa dele, logo em frente, e que apesar de não ter certeza de onde ele se encontrava, o motivo da visita era justamente para falar sobre ele, ou pelo menos envolvia ele; fiquei então aguardando ela me dizer alguma coisa, quando ela me perguntou se podia entrar para podermos conversar, pois o assunto que ela gostaria de conversar comigo era um tanto delicada, e que eu não me preocupasse pois o que ela queria falar comigo poderia ser interessante tanto para mim, quanto para ela.




Pedi então para que ela entrasse e se sentasse no velho sofá que ficava na sala, sentamos e logo ela me perguntou o que eu achava do namorado dela, pois ela tinha notado que eu estava olhando para ele hoje na parte da manhã, e que já fazia algum tempo que o namoro dos dois não estava indo bem, e que se eu estivesse interessada, poderia ficar com ele, pois já fazia alguns meses que o namoro estava frio, não por culpa dele, mais por culpa dela; e gostaria de terminar o namoro, mas não queria que ele sofresse, por isso seria interessante ele se apaixonar por outra garota antes do termino do namoro; assustada, respondi que não estava interessada no namorado dela, pelo contrário, estou precisando esquecer o ultimo que havia deixado um rombo enorme em meu peito, estava sim olhando seu namorado, mas apenas admirando o corpo dele que parecia ser lindo, respondi receosa; é verdade respondeu ela, ele tem um corpo lindo, e é extremamente gentil e educado; por este motivo, não queria vê-lo infeliz; perguntei então: Porque está querendo terminar seu namoro se ele é cheio de boas qualidades? Pensativa e com os olhos baixos, respondeu que estava confusa e havia se interessado por outra pessoa, e que este não era nem o inicio de seus problemas; Com meu semblante fechado perguntei: Como assim este não é nem o inicio de seus problemas? Respirando forte e ofegante, ela levantou sua cabeça e disse sem hesitar, acho que sou bissexual, já faz alguns meses que venho me interessando por garotas, e este segredo ou duvida esta acabando comigo, hoje mesmo quando você estava olhando meu namorado, pouco me importei, estava mais preocupada em conhecer você do que perder o homem que estava comigo... Não esperava ouvir aquelas palavras, ainda mais daquela garota que mais se parecia um menina, mas confesso que não me abalei, e até tentei ser compreênsiva com ela dizendo, que ela estava passando por um período de duvidas e descobertas, isto ocorre com todas nós, principalmente quando saímos da adolescência e começamos nossa vida adulta, e que não importava a escolha que ela fizesse, desde que ela fosse sincera com as pessoas que a amam e principalmente sincera com ela mesma, acredite, eu também já passei por isso; Com um pequeno sorriso nos lábios ela perguntou: e o que você fez em relação a isto? olhei bem dentro dos olhos daquela garota e disse: Vivi a vida intensamente, aprendi e ensinei o que podia, perdi um grande amor e ganhei um milhão de outros, sangrei chorei e sorri, e jamais deixei que ninguém me julgasse, nem mesmo o Deus que trazia em meu coração, e no final de tudo isto, o único arrependimento que tenho, foi o falar quando devia ter ficado calada e ficar muda quando devia ter gritado.
E naquele momento percebi seus olhos vermelhos e lágrimas que um a um percorriam seu rosto, toquei de leve sua face, retirei os cabelos que escondiãm seus olhos e toquei meus lábios nos seus, e no calor do momento, me entreguei de corpo e alma para aquela menina, que mal havia completado 18 anos, mas já trazia em seu corpo o perfume e o sabor glorioso de sexo, e em contra partida, senti o fervor e ardor que seus lábios e língua me chupavam, sorvendo a carne da minha boca e bebendo da minha saliva, e mais uma vez, depois de muitos e muitos meses, senti o tesão e o calor que a muito não sentia, e mais uma vez, tive em meus braços e corpo a chama ardente do fogo que consome minha virilha, retesa meus seios e deixa meu sexo ardido devido a imensa paixão.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

CABELOS AO VENTO

Quem me conhece sabe que o que mais prezo na vida é a liberdade, liberdade em todos os sentidos, ser livre é ter o poder de mandar, escolher ou negar, ser livre é se libertar das amarras de tudo aquilo que nos oprime, ser livre é estar neste mundo com um único objetivo, viver; e foi com este espírito libertário, que entrei para faculdade a muitos anos atrás, nesta época eu queria ser diferente, me desprender das coisas passageiras, viver o presente sem pensar no futuro, e mais do que nunca, viver a vida intensamente, insanamente, e quem sabe até desesperadamente por assim dizer; e por este motivo, me entreguei diversas vezes as paixões, aos amores, aos delírios... E uma das minhas paixões eram as MOTOS, diferente das demais garotas que adoram desfilar nos carrões de seus namorados de dia, para darem no banco de trás a noite, eu amava sentir entre as minhas pernas, o couro macio do assento de uma moto importada, eu amava a velocidade alucinante imposta pela potência de um motor e mais do que nunca, eu me arrepiava toda diante do ronco alto de uma destas maquinas; e para a minha alegria, minha irmã mais velha, estava morando com um homem que trabalhava em uma concessionária que vendia motos, motos importadas. Nos finais de semana, quando a família se reunia, eu ficava completamente eufórica e alucinada quando meu cunhado se aproximava com uma daquelas maquinas que me faziam molhar "literalmente" minha calcinha, é claro que eu jamais deixei esta minha tara transparecer para as demais pessoas, eu guardava toda aquela euforia dentro de mim, as vezes, para não chamar a atenção, fingia desinteresse e até mesmo uma certa antipatia em relação as motos, mas dentro de mim, o sangue fervia, minha carne ficava febril só de imaginar poder um dia viajar para longe na garupa de uma kawasaki, suzuki ou black-bird.
Minha irmã que me perdoe, mais o lugar dela, não era na garupa de uma daquelas maquinas, só eu sei o quanto eu precisava sentir o ronco, a força o poder de estar assentada sobre aquele banco; o quanto eu almejava sentir o vento em meu rosto, braços e cabelos; o quanto é prazeroso parar na rua quando o semáfaro se fecha, ou chegar em um lugar repleto de pessoas te olhando e comendo seu traseiro empinado com os olhos, enquanto as vadias se mordem de inveja... Sou de tudo um pouco nesta vida, menos hipócrita; por este motivo, quando estava só com meu cunhado, fazia de tudo para chamar sua atenção, já havia até mesmo me declarado certo dia, quando confessei a ele que se conhecesse um homem que tivesse uma daquelas motos eu daria para ele só para poder andar em sua garupa, com o tempo, nossas conversas particulares se tornaram cada vez mais picantes e indecentes, eu falava abertamente com ele sobre minhas taras e fantasias, e o viado enlouquecia de vontade e tesão, chegou até ao ponto de me convidar para viajar com ele em troca de favores sexuais, e safada como só eu sei ser, é claro que aceitei sua proposta, com uma condição, minha maninha jamais poderia saber de nossos passeios e viagens, coisa que até hoje ela desconhece.
Odracir, este é o nome do meu querido cunhado, o homem que pelo menos uma vez por mês, me conduzia na garupa de sua moto em passeios recheados de aventura, prazer e emoção; viagens cujo o preço era a realização dos meus e dos seus desejos e fantasias; teve um dia, que ele foi até a universidade me pegar, eu já estava alta, havia fumado alguns cigarros com meus amigos e estava ardendo de desejo, e naquela noite ao sairmos do Campus, disse para ele que estava prestes a cometer uma loucura, e não demorou muito para minha mão deslizar até sua calça abrir seu ziper e colocar seu mastro para fora, numa massagem frenética, punhetando forte seu cacete, que já se encontrava duro e grosso, ao mesmo tempo em que ele me dizia que daquela forma ele começaria a festa primeiro do que eu, parei então de masturbar meu cunhado e comecei a abrir os botões da camisa que eu estava vestindo, tirei toda minha camisa ficando apenas de soutien, que não demorou muito e me livrei dele também, estava agora com meus seios expostos, retesados de frio e adrenalina, lembro-me que quando estávamos próximo de algum sinaleiro, eu abraçava forte aquele homem, tentando esconder a frente do meu corpo em suas costas, mas era só o motor gritar novamente, que eu me erguia e expunha meus pequenos e pontudos seios ao sabor do vento, eu estava fora de mim naquela noite, queria trepar ali mesmo, sobre o macio couro daquele banco, foi então que pedi para meu cunhado parar em algum lugar pois eu queria tirar minha calça e andar nua sobre sua garupa, notei que a principio ele ficou com medo, mais não demorou muito para ele estacionar em uma rua aparentemente deserta, rapidamente desci e tirei minha calça jeans, ficando apenas com minha calcinha fio-dental, expondo minha bundinha descomunal sobre aquela carenagem verde e branca; rumamos rumo ao centro da cidade, passando pelas principais ruas e avenidas de Uberlândia, desfilando meu corpo nu sobre o macio banco de uma kawasaki ninja; naquela madrugada, trepei com meu cunhado sobre o banco de sua moto, em uma rua escura do bairro Martins, cavalguei em seu cacete e fui enrabada deliciosamente no tanque daquela máquina, mas com certeza a melhor lembrança que guardo daquele tempo, era a do vento em meus cabelos.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

MELHOR É DAR, E TAMBÉM RECEBER.

Faltava pouco menos de um ano para terminar minha faculdade, e eu estava completamente perdida, não tinha tema para minha monografia, não tinha orientador, não tinha vontade de fazer absolutamente nada; percebi então que precisava dar um jeito em minha vida, e correr atrás do prejuízo, foi então que me lembrei de um professor, nada ortodoxo e um tanto quanto esquisito; mas havia algo nele que me chamava atenção, com certeza, não era seu intelecto, nem seus dotes físicos, mas havia algo em seus olhos, na sua forma de me olhar, em seu jeito reservado e misterioso de se preservar que chamava minha atenção para sua pessoa; decidi que queria ele como meu orientador, iria ser sua mais nova aluninha aplicada, iria me dedicar de corpo e alma em meu trabalho e se preciso fosse, daria o melhor de mim, para meu querido professor.





Não foi tão fácil quanto eu pensava, mas sabe como é, basta fazer uma carinha de menina sapeca disposta a fazer qualquer coisa para conseguir meus objetivos que não deu outra, prometi estudar e me aplicar ao máximo nos estudos, e como prova do meu empenho, tive que fazer um projeto enfadonho sobre culturas populares; o que importa é que, passei a ter contato quase que diários com meu orientador, e o que devia ser apenas mais um trabalho acadêmico, tornou-se uma das mais sórdidas e ardentes trepadas que eu tive no ano de 2006.




Carlos José da Silva Gomes, este é o nome do homem que fez de sua orientanda, uma verdadeira professora quando o assunto é submissão e subserviência; ele soube me tratar com tamanha disciplina e dedicação, que tornei-me mais do que uma simples aluna de graduação, mas uma verdadeira escrava de seus desejos insanos e deploráveis; ele soube fazer de mim uma verdadeira serviçal; soube fazer de mim, sua mais submissa criada e em contra partida, ele cuidou de mim, como a muito tempo ninguém cuidava.




Era uma tarde de sábado, quando eu já me preparava para ir almoçar, quando meu orientador, segurou minha cintura com uma de suas mãos e decidido, perguntou-me se eu não gostaria de almoçar com ele; meio indecisa, agradeci, não queria sair com ele, mas também não queria que ele pensasse que eu o estava rejeitando, afinal de contas, eu precisava mais dele do que ele de mim; acho que ele percebeu minha indecisão, por isso voltou a perguntar o por que eu não gostaria de sair com ele apenas para almoçar? já prevendo o que ele realmente queria fazer comigo, respondi que estava passando por um momento difícil, pois meu homem estava me deixando, e eu havia voltado a morar com minha mãe, juntamente com meu "filho", por isso tinha que ir para casa para ver como meu "filho" estava; apesar de seu semblante permanecer inalterado, pude ver em seus olhos, que ele gritava de alegria por dentro, pois sabia que qualquer mulher se sente vulnerável quando se está só, e mais uma vez ele se prontificou a me ajudar, perguntando se ele poderia me levar até minha casa para que eu pudesse ver minha filha e se eu ainda quisesse, poderíamos almoçar depois disto; algo dentro de mim, sabia que a única coisa que ele queria comer naquela tarde era minha buceta, apesar de toda sua compostura e frieza como orientador, seus olhos não escondiam seu verdadeiro desejo de constatar o que todos na faculdade sabiam, eu era uma ¨vadia fácil e imunda¨; com meus grandes olhos verdes, fitei corajosa o semblante do meu orientador e disse sem rodeios: Seja sincero comigo, você quer apenas me levar para almoçar, ou quer algo mais de mim? por que no momento existe um milhão de outras prioridades em minha vida que não seja um prato de comida...




Não faço a mínima idéia do que tenha se passado na cabeça do meu professor, mais depois de uma breve pausa ele me disse: Quero sim sair com você, mas gostaria que fosse você, meu prato principal... Diante daquelas palavras não pude mais resistir, peguei minha bolsa, tirei meu celular e liguei para minha mãe, dizendo que não voltaria tão cedo para casa; imediatamente saímos da UFU em seu carro e fomos para um motel distante do centro da cidade; Ao chegarmos, ele pegou o cardápio que estava próximo do frigobar, dirigiu-se até o telefone e foi logo pedindo nossa refeição, enquanto eu entrava no banheiro; confesso que não estava nervosa, mas me sentia um tanto insegura, pois apesar de ser sua orientanda, eu não sabia nem mesmo se ele era casado, solteiro, divorciado, viúvo... Sabia apenas que ele era um homem de meia idade, reservado, severo em sua palavras, e um tanto enigmático; não era só mais um daqueles velhos dispostos a comer uma menininha, havia algo escondido dentro dele, que estava profundamente escondido, e eu não sabia o que era.




Tirei minha roupa, ficando apenas de calcinha e soutien, abri a porta do banheiro e qual foi a minha surpresa, quando olhei sobre a cama e me deparei com inúmeros objetos sado-masoquistas perfeitamente ajeitados sobre o lençol; não contive minha alegria e meus lábios se abriram em um grande sorriso, com um misto de surpresa e felicidade; naquele exato momento, meu professor se aproxima , segura meus braços pelo punho os coloca para trás e me prende com uma fria algema de metal; transbordando surpresa e alegria, inclinei meu rosto para frente numa tentativa furtiva de dar-lhe um beijo na boca, foi quando ele se afastou em sinal de reprovação e disse: Não se esqueça de quem você é, e lembre-se que aqui, eu sou mais que seu orientador, sou seu patrão, mestre e amo, e você não passa de uma serviçal, empregada e serva; aquelas palavras fizeram meu rosto arder em chamas, e meu corpo estremecer como a tempos não sentia; obediente, abaixei minha cabeça em sinal de devoção e me arrepiei toda quando ele debruçou-se sobre a cama, pegou um pequeno objeto de metal, que se abriu como um punhal e rasgou meu soutien e desceu vagarosamente pelo meu corpo, deslizando sua lamina fria pela minha pele em direção a minha calcinha, colocou-o por dentro da minha lingerie no rumo da minha cintura e cortou-o da mesma forma que fizera com a parte de cima; agora estava completamente nua e arrepiada, meu coração batia forte, assim como minha respiração, que se mostrava forte e ofegante; calmamente, ele voltou o objeto para cama e pegou uma faixa de pano vermelho escuro e colocou-o sobre meus olhos, amarrando forte de forma que, a partir daquele momento, eu não pude ver mais nada, apenas sentir e ouvir o que estava por vir naquele pequeno quarto de motel. Fui conduzida por ele, até os pés da cama e deixada ajoelhada sobre o carpete, com meu rosto voltado para cama e com meus braços ainda algemados; suas mãos percorriam meu rosto, ombro e nuca, ele permanecia mudo, não dizia uma única palavra, apenas alisava meu corpo de forma segura e firme, as vezes podia sentir sua respiração em minha nuca, enquanto apertava forte meus mamilos, outras vezes sentia o calor de seu hálito, nos momentos em que seus dedos desciam ate a parte externa da minha vagina e a alisava, apertando forte seus dedos contra meu grelo; passados alguns minutos, sinto meus mamilos arderem com a fixação de algum tipo de presilhas que apertam e torcem meus retesados mamilos, meus dentes cerram-se devido a dor aplicada naquela região tão sensível do meu corpo, mas que em breve, não se compararia, com a dor imposta em minha genitália, com a inserção de um objeto longo e grosso, com a extremidade arredondada, muito mais grossa que o restante do objeto, arqueio meu corpo sobre o colchão, enquanto meu orientador, procura inserir aquele objeto em minha vagina; minha buceta arde devida a força e brutalidade com que aquele inesperado objeto é inserido em minha fenda; da mesma forma em que ele é inserido dentro de mim, ele é retirado e colocado por diversas vezes, ate minha buceta se acostumar com o calibre daquele objeto; depois de vários minutos sendo penetrada por aquilo, ele retira o instrumento e sinto uma outra estrutura vibrar sobre meu grelo, este aparelho parece massagear toda minha fenda machucada, enquanto este aparelho vibra sobre meu grelo, um outro aparelho é lentamente inserido em meu ânus, com o mesmo formato do outro objeto, este aparelho que desliza vagarosamente pelo meu cú, é rígido e não muito grosso nem longo, pois rapidamente ele entra por completo em meu ânus, ficando preso, pelo que me parece, por apenas um fino fio, depois de guardar aquele pequeno vibrador roliço em meu ânus, meu orientador começa a introduzir em minha buceta o outro objeto que estava vibrando sobre meu grelo, e rapidamente este objeto é também inserido completamente em minha vagina, estou agora com dois objetos vibrando em meu interior, um na buceta e outro no cú; após alguns minutos, lentamente, estes dois objetos são retirados simultâneamente do meu interior; com uma de suas mãos passeando pelo meu rosto, meu orientador introduz um de seus dedos em minha boca e a abre, colocando um material emborrachado e o prendendo em minha cabeça por trás, estou agora algemada com minhas mãos para tráz, sentindo um ardor em meus seios, devido as presilhas que apertam meus mamilos e com um objeto introduzido em minha boca que não me possibilita gritar, falar e nem mesmo gemer; neste momento, meu orientador abre mais ainda minha perna, e passa o que parece ser uma pomada em minha buceta e cú, e uma sensação de frio percorre todo meu corpo, não sei explicar o que era, mas minha buceta arde como se tivesse pegando fogo, a impressão que tenho é a mesma de quando uma pessoa esta com uma bala "halls" na boca e nos chupa, e antes mesmo de poder refletir o que era aquilo que ele acabara de passar em mim, sinto um objeto, com a aparência de uma bola, ser introduzido em minha vagina, o que parecia ser apenas uma grande bola rígida e extremamente lisa, mostra-se ser um instrumento repletos de grandes bolas, umas coladas as outras, que foram de uma em uma introduzidas em minha fenda, meus olhos se encheram de lágrimas, e uma sensação horrível de vulnerabilidade tomou conta de mim, pois não conseguia gritar nem gemer de dor, as bolas que configuravam aquele objeto eram extremamente grossas, e já havia perdido as contas de quantas já tinham sido inseridas em meu interior, quando já não coube mais nada em minha vagina, sinto um outro objeto, com a mesma forma deste que esta inserido em minha vagina, forçar passagem pelo meu ânus, meus dentes cravam naquele material emborrachado que esta preso em minha boca e meus olhos saltam quase que para fora de órbita, quando a primeira bola é violentamente inserida em meu ânus, procuro desesperadamente me levantar, mas meu orientador me coloca novamente deitado sobre a cama e se assenta sobre minhas costas, e mais uma vez, ele força aquele instrumento arredondado em meu ânus, e uma bola de cada vez vai sendo inserida em meu intestino, estou novamente com dois objetos completamente colocados em meu interior, machucando e ferindo minha carne; minha pele esta gelada como a de um cadáver, estou trêmula e branca como uma vela, derrepente ouço pequenos movimentos, como se fossem fricções e gemidos de prazer e orgasmos, e não demora muito, sinto um caldo quente e abundante derramar sobre minhas costas, e percebo que meu orientador acaba de gozar sobre mim... Aos poucos ele vai retirando cada um dos objetos que havia inserido em mim, primeiro liberta minha buceta, depois meu ânus, logo em seguida tira as presilhas dos meus seios e por fim, arranca a mordaça da minha boca, ao retirar o véu vermelho escuro que cobria meus olhos, vejo um rosto coberto de satisfação e prazer, e naquele momento meu orientador me levanta e me ajuda a assentar sobre a cama e diz: Você me deu e agora esta na hora de receber, venha almoçar antes que nossa comida se esfrie, pois comigo é assim, quem de bom grado dá, de bom grado recebe.






quinta-feira, 29 de julho de 2010

EU AINDA ME LEMBRO...

Eu era muito jovem, estava no inicio de minha puberdade, transbordava hormônios e desejos; Mas ainda me lembro do dia em que você nasceu, do dia em que você morreu, para mim; Eu ainda me lembro de suas mãos me roçando, de seu corpo perfeito; Eu ainda me lembro de seu sorriso, boca e saliva; Eu ainda me lembro do seu gosto, cheiro e pele; Eu ainda me lembro do seu falo, seu tamanho, sua fome; Eu ainda me lembro do seu sorriso enquanto eu chorava, da sua alegria enquanto eu me contorcia de dor e de sua indiferença com a minha presença; Eu ainda me lembro do frio, da noite, das sombras; Eu ainda me lembro do seu prazer, do seu orgasmo da sua semente; Eu ainda me lembro da tua partida, dos meus gemidos, da minha loucura; Eu ainda me lembro do inicio e do fim, só não tenho certeza do resto; Eu ainda me lembro da forma em que me possuía, devorava, comia; Eu ainda me lembro do gosto de seu esperma, do cheiro do seu suor, do sal em minhas lágrimas; Eu ainda me lembro do vazio imenso, da falta de ar, da agonizante ausência de sua presença; Eu ainda me lembro da cicatriz em meu seio, das manchas em minha pele, da inflamação de minhas cavidades; Eu ainda me lembro dos sonhos não realizados, dos projetos nunca feitos e das promessas vazias; Eu ainda me lembro do carro, do ónibus e de nossa viagem; Eu ainda me lembro do filho que não tive contigo, das fantasias realizadas enquanto me masturbava, do medo de que minha mãe notasse o quanto eu estava apaixonada; Eu ainda me lembro da sua fotografia, que foi por ti, tomada de mim; Eu ainda me lembro dos locais onde morou, das roupas que vestia, e do perfume que usava; Eu ainda me lembro do meu rosto refletido no espelho, dos meus grandes olhos verdes, e da minha pequena cicatriz sobre os lábios; Eu ainda me lembro do preservativo que guardei, do cigarro escondido, do álcool nos finais de semana; Eu ainda me lembro dos incontaveis PROZAC que tomei e daquela semana em que me refugiei no quarto de uma UTI, na infeliz tentativa de alcançar a liberdade; Só não me lembro de ter feito amor com você, apesar de lhe desejar mais do que minha própria vida.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

POR QUE FAZER DE MIM UMA SANTA, SE MEU DESEJO É SER MERETRIZ

O ser humano, é hipócrita dos pés a cabeça, é o único ser que fala uma coisa e faz outra, e se isso não bastasse, ele é capaz de julgar e condenar uma pessoa, que tem os mesmos problemas e comete os mesmos erros do que ele; Por que algumas pessoas insistem em tentar me mudar? Por que querem que eu mude de vida? Por que querem que eu seja uma pessoa melhor? Não tenho as respostas para todas estas perguntas, mas creio que seja porque vivemos em uma sociedade de aparências, onde uma mulher não pode ser quem ela realmente é, e nem querer o que ela realmente gosta; Somos fantoches nas mãos dos homens; Eles querem se deitar comigo, mas não querem acordar do meu lado; Eles querem trepar, usufruir e machucar meu corpo, mas não querem fazer amor e nem cuidar de mim; Eles querem gozar e sentir prazer, mas não querem pagar o preço; Eles querem despejar seus líquidos e ranço em meu corpo, mas não querem beber da minha saliva; Eles querem colocar seus órgãos imundos em minhas fendas, mas não querem se sujar com meu perfume e batom; Eles querem inundar meu útero e intestino com seus sêmem, mas não querem carregar meu filho; Eles querem ... Mas, e EU? O que quero não é importante? Devo continuar na penumbra da noite, me escondendo e disfarçando meu verdadeiro eu? Não posso também querer TREPAR, GOZAR, SATISFAZER MEUS DESEJOS E FANTASIAS? A sociedade implora para que eu seja mais uma menina de rosto bonito e comportamento irrepreensível, não me querem perambulando pelas ruas, nem fazendo amizade com suas filhas, não me querem próxima de seus maridos nem do lado de seus filhos, não me querem nas festas, praças nem igrejas, na verdade, eles não me querem de maneira nenhuma... Mas quando se sentem só, embriagados pela solidão e pelo ardido fel da desilusão; O meu nome, é o primeiro a ser clamado por todos aqueles que precisam de um pouco de carinho e atenção!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

XEROX DO MEU RAIO-X

Se você pudesse voltar atrás, para que época retornaria? infância? adolescência? juventude?... Eu penso nestas coisas, todos os dias; não porque eu me arrependa de alguma coisa que fiz, não; São apenas devaneios, que flutuam em minha mente, e me levam a refletir e a indagar como seria minha vida se eu tivesse feito tudo diferente.
Se pudesse voltar os anos até o inicio de minha juventude, naqueles anos em que trepei, bebi, cheirei e me piquei em demasia, dias em que me entreguei ao prazer e ao sexo, época de extrema contradição entre dor e prazer, sorrisos e lágrimas, céu ou inferno; Ainda assim não conseguiria mudar o rumo em que minha vida se encontra, mesmo fazendo tudo diferente a partir do inicio da minha louca juventude, não conseguiria minimizar o fardo que carrego sobre meus ombros.

Se pudesse voltar ainda mais os anos, época da minha adolescencia; Anos em que deixei de ser aprendiz e passei a ser profissional no quesito "sexo", dias gloriosos regados a muita perversão extrema, imoralidade e inocência corrompida; Dias em que o dinheiro, o sexo, os homens eram meus Deuses; Dias felizes, em que o brilho do sol eram ofuscados pelo sorriso de uma obscena garota; Se fizesse tudo diferente nesta época, ainda assim teria que carregar a cruz que hoje levo.
Se pudesse retornar aos loiros anos da minha imaculada inocência, época da minha infância, dos meus dias de criança, época em que eu tinha uma boneca como filha e minhas brincadeiras machucavam apenas minha pele, e não minha alma; Lembro-me dos bons momentos em que papai me colocava em seu colo, e me fazia sonhar; Lembro-me das gostosas brincadeiras de rua, e dos proibidos esconderijos atrás de nossa casa; E mesmo nesta época, se eu pudesse retroceder, ainda assim, estaria fadada a trazer comigo, todos os problemas e fantasmas que hoje ainda me assustam.
É por isso que eu digo, que de nada adiantaria ter uma segunda chance em minha vida; Talvez a única época que poderia fazer alguma diferença em minha vida, fosse aquela em que eu ainda me configurava como um simples embrião no ventre de minha mãe, uma criatura ainda incompleta e disforme, esperando resolutamente para ser parida; Compreendo então que, por mais que a vida nos dê novas chances, existem pessoas, assim como eu, que se nega a mudar de vida, e prefere permanecer no lamaçal do prazer, do que viver no manto puro da ingenuidade e inocência. Se você pudesse me conhecer, ou pelo menos me ver por dentro, entenderia o porque minha alma se parece com a xerox do meu próprio raio-x; Por isso é que eu digo: "Soy la hija de una puta"