sábado, 18 de setembro de 2010

COURO MARCADO.

Como toda mulher, eu também sou vaidosa, principalmente quando o assunto é meu corpo, por motivos óbvios procuro manter meu corpo sempre lindo, bem cuidado, hidratado, cheiroso, gostoso... Mas com certeza, o que chama a atenção, alem dos meus seios e bunda, é a imensa tatuagem que tenho nas costas, afinal de contas, que puta não tem o couro marcado? que vaca não tem a marca de seu dono em suas costas? que cadela não lambe as mãos que o alimenta? Reconheço que no inicio da minha juventude, ter uma tatuagem no corpo era mera vaidade, uma forma de fazer parte de um grupo, uma necessidade alienada de ser aceita e me mostrar; hoje vejo que ter serpentes desenhadas em minha carne, tornou-se mais do que uma simples tatuagem, tornou-se parte do meu caráter e da minha índole; Qual outra figura poderia estar estampada em meu couro a não ser minha própria personalidade? Desde os tempos mais remotos, a cobra é vista como um animal dissimulado, ardiloso, astuto, sagaz e enganador, e como vocês bem sabe, estas são algumas das minhas principais qualidades, afinal de contas, eu não raramente me faço de doente para desferir meu fel e ódio, me encontro sempre com minha cara no chão, rastejando minha carne e corpo pela lama, em busca de algo que nunca encontro, quase sempre me faço de vítima, quando na realidade sou eu a verdadeira responsável e só me satisfaço, quando estou com minha "cloaca" recheada de imundície e dejetos; Hoje reconheço que não poderia ter escolhido figura melhor para marcar meu couro, afinal de contas que outro animal se pareceria tanto comigo, já mutilei dezenas de pessoas com meu veneno, já enganei milhares e milhares de vezes aqueles que me amavam, já me fiz de vitima só para destilar meu fel contra muitos inocentes, já engoli centenas de víboras como eu, e por fim, já fui capaz de morder com minha boca imunda, as mãos que um dia me alimentaram; Por todas estas qualidades intrínsecas em minha personalidade é que afirmo que não poderia existir figura melhor para representar meu verdadeiro eu, do que as cobras que marcam meu couro.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

SANTAS NÃO GOZAM

Já me perguntei um milhão de vezes, porque fico postando fatos que marcaram minha vida, ou que simplesmente fazem parte do meu cotidiano, mas até hoje, não sei bem ao certo o motivo, acredito que seja uma forma de me mostrar, dar minha cara a tapa, receber elogios ou críticas, quem sabe? talvez seja apenas uma forma de me tornar imortal na lembranças de meus leitores, já que minha vida será dolorosamente efémera neste mundo, ou quem sabe seja esta minha forma de destilar minha dor e ódio para com aqueles que de alguma forma usufruirão do meu corpo mas matarão meu espírito, talvez minhas palavras sejam minha única forma de esquecer um pouco minha realidade e reviver os bons dias de minha juventude, dias de alegria e felicidade, prazeres e paixões, mas também dias de dor e tormento, angustia e sofrimento, mas como dizia o poeta: "melhor é caminhar por caminhos tortuosos, do que não caminhar"; isto sim é o resumo da minha vida, eu vaguei e continuo perambulando por entre pedras e espinhos, mas continuo...
Na vida, muito aprendemos, e muito ensinamos, hoje em dia, não tenho vergonha de demonstrar o amor incondicional para com meu "filho", todos os dias que o vejo, o abraço e digo que o amo, estou sempre mandando e-mail ou postando em seu orkut, o quanto ele é importante para mim e o quanto estou orgulhosa dele, tento não mostrar a ele a dor que aos poucos me consome, acho que desta forma o protejo dos dias furiosos que virão; não é fácil para uma mãe, mostrar ao filho a realidade desta vida, não é fácil para ninguém, esconder nossos segredos, desejos e instintos mais imundos daqueles que nos amam; eu sei que a vida vai ensina-lo a ser forte, e também estou tranquila pois sei que ele conseguirá caminhar com suas próprias pernas, se por ventura algum dia eu vier faltar; um dia ele saberá quem sua mãe realmente era, espero que ele me perdõe pelos dias que falhei e pelas noites em que não estava em casa para protege-lo, eu bem que tentei ser uma mãe comum, assim como as outras, eu até que tentei aquece-lo nas frias noites de inverno, eu ate que tentei deixar as pedras, eu ate que tentei ficar sozinha; mas não ter quem também me aqueça neste mundo tenebroso de meu Deus, foi para mim uma loucura, desespero insuportável, tormento insano e incontrolável, é por este motivo, que a noite torna-se minha amiga, é na madrugada que me realizo, são as ruas que me acolhem e me protegem, é o suor de um corpo exausto que mata minha sede e o gosto forte da ereção de um homem que me alimenta; mesmo que eu deixe meus cabelos crescerem, frequente uma igreja e passe os finais de semana com minha família, isto não mudará minha essência e nem me tornará uma pessoa melhor, pois a tempos aprendi uma grande lição, a de que SANTAS NÃO GOZAM, e esta é uma verdade universal e absoluta, e minha escolha eu já fiz a muito tempo; entre cheirar a batina de um padre ou seguir os passos de um pastor, prefiro me lambuzar no lamaçal da luxuria, me afogar no mar da depravação e ser arrebatada pelos braços da degeneração.
Quem me vê nesta roupagem de boa mãe, filha querida e amiga amorosa, desconhece o que aflora em minha alma, por de traz destes grandes olhos verdes, corpo frágil e iluminado sorriso; a puta que se esconde em minhas entranhas e se contorce entre minhas pernas, é pura e verdadeira, ela é destituída de qualquer preconceito ou discriminação, ela não julga e nem aponta seus dedos, ela é sincera em relação aos prazeres, dores, amores e paixões, ela sacrifica seu próprio corpo, para o prazer alheio e sua própria satisfação; diferente da boa pessoa que tenho que me tornar, quando me encontro com minha família, irmãs ou amigos, esta sim é mentirosa, atrevida e imunda, pois se disfarça de santa para alcançar a gloria dos homens.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O INICIO DO FIM - final.

... Como estava dizendo, aquele era o início de um novo começo, não o inicio de uma nova paixão ou amor, apenas o inicio de mais uma grande e ardente aventura, sempre adorei me relacionar com mulheres, talvez porque sejam menos egoísta, ou quem sabe mais compreênsivas do que os homens, mas a verdade é que nunca amei uma mulher como já amei um homem, mas naquele momento, eu não estava apenas carente, eu estava sozinha, eu também me encontrava tão perdida quanto aquela menina; e sentir o perfume de seus cabelos, o sabor de sua saliva e o frescor de seu hálito, fez com que meus pelos se eriçassem por todo meu corpo, e a cada chupada de sua boca sobre minha língua, fazia com que minhas mãos percorressem sedentas cada curva, cada saliência de seu corpo; não me recordo que roupa ela usava, lembro-me apenas de ter em minhas mãos, um dos seios mais lindos que já vi, eram incrivelmente empinados, branquinhos e dotados de pequenas aureolas morenas, era impossível resistir, cai imediatamente de boca sobre sua pele morna e chupei com força cada um daqueles delicados bicos, mordia, sugava e os apertava com meus dentes, e a cada mamada, ouvia-se apenas os gemidos histéricos daquela linda menina; enquanto minha boca devorava faminta os seios daquela jovem, minhas mãos já haviam retirado toda sua roupa, deixando-a apenas de calcinha, só então reparei que esta se encontrava completamente ensopada, foi então que o perfume de seu sexo exalou-se pela sala e com minhas mãos tremulas, abri suas pernas, coloquei sua calcinha de lado e alisei sua fenda coberta por ralos pelos castanhos, meus dedos deslizavam suaves pela borda melada de sua vagina, hora entravam fundo em sua gruta, outras vezes apenas massageava o grelo duro e inchado de sua buceta; parei de morder seus seios e escorreguei minha língua em direção a sua vulva e ao me aproximar, abri os grandes lábios de sua vagina e pincelei forte minha língua de encontro aquela carne morna e húmida, quanto mais forte e mais fundo minha língua ia, mais forte tornava sua respiração e gemidos; não demorou muito para sentir suas pernas tremerem descontroladas e o mel de sua vagina pulsar forte em minha boca; com sua boca escancarada, seus gemidos eram agora gritos agonizantes de um gozo intenso, sua bucetinha pulsava forte, abrindo e fechando, despejando gotas cristalinas de seu orgasmo sobre minha língua que insistia em lamber, chupar e morder sua carne rosada e húmida.
Ela estava ainda se recuperando de seu orgasmo, quando me levantei e comecei a retirar minha camiseta e short; minha vagina, assim como a dela, ardia em brasas, e com minha bucetinha depilada e completamente encharcada, subi sobre o velho sofá e me agachei sobre sua boca, abrindo minha vulva e oferecendo minha gruta a sua língua, imediatamente senti sua boca me comer forte, enfiando sua língua e seus dedos em meu interior, lambendo e chupando minha cavidade e carne, meus dedos desesperados apertavam meus próprios seios, beliscando forte meus mamilos pontudos e duros, minhas pernas mal conseguiam se aguentar abertas, e já convulsionando, despejei forte meu gozo sobre o rosto e boca daquela linda garota, eu apertava minha bucetinha forte contra a boca e dentes daquela jovem; seus dedos eram enterrados até o talo em minha fenda, podia senti-los tocar meu útero; permaneci naquela posição até a ultima gota do meu gozo se esvair pela boca da minha menina, lentamente ela retirou seus dedos da minha fenda e deslizei meu corpo pelo seu corpo e ficamos deitadas juntas, eu por cima e ela por baixo me abraçando, por uns 10 minutos, ofegantes, suadas e completamente realizadas; foi então que ela olhou direto para mim e disse: Quero mais, quero muito mais... Com um pequeno sorriso no canto da boca e com meus dentes superiores mordendo o lábio inferior, em completa aprovação daquela deliciosa proposta, falei ofegante e imperativamente: chama agora seu namorado para cá, e vamos dar para ele o que ele realmente merece; com sua boca aberta, claramente surpresa ela disse: Ai meu Deus, não sei não, tenho medo, o que ele vai achar?
Segura do que eu queria, falei: Confia em mim, ele não só vai gostar, como fará tudo o que você pedir pro resto da vida; ajudei-a a se levantar, vestimos nossas roupas e mesmo percebendo sua indecisão, insisti para que ela apenas o convidasse para minha casa, pois teria uma surpresa para ele; fomos até o portão e rapidamente ela atravessou a rua e entrou para dentro, deixei meu portão aberto e corri para meu quarto, tirei algumas coisas que estavam jogadas sobre a cama, fechei as janelas e quando me virei, minha menina juntamente com seu namorado já apontavam na porta da sala; com um sorriso no rosto, pedi que entrassem e fui logo me apresentando para meu vizinho, agradável e gentil, ele me comprimentou mas permaneceu com seu semblante surprezo por aquela repentina visita, percebendo que sua namorada também se encontrava muda e assustada, falei sem rodeios nem cerimonias: Eu te chamei aqui, porque já faz algum tempo que estou interessada em você, e ao conversar com sua namorada, elas me disse que o namoro de vocês anda um pouco frio, por isso tenho uma proposta a fazer para você: Eu adoraria fazer sexo com você, mas com uma condição, sua namorada tem que participar de tudo, topa?
Sem saber o que estava acontecendo, ou não acreditando no que acabara de ouvir, ele olhava interrogativo para sua namorada e gesticulando com as mãos em sinal de incompreensão, disse gaguejando: como assim fazer sexo comigo? Foi então que sua namorada segurou seu rosto com as duas mãos, olhou em seu olhos e disse: Eu quero ver você comer ela, e quero que você veja ela me comer! Surpreso mas com um sorriso que somente em raras ocasiões podia ser visto, ele imediatamente respondeu: É claro que topo.
Sem perder tempo, fiz um sinal de aprovação com minha cabeça para sua namorada, que colocou suas mãos dentro da camiseta de seu namorado, afagando o corpo atlético de seu homem, enquanto beijava agradecida a boca de seu macho, aos poucos ela subiu sua camiseta e a retirou, e enquanto ela abria o ziper de sua calça, e a retirava; eu da mesma forma retirava peça por peça da roupa de sua namorada, que rapidamente ficou completamente nua; quando olhei seu namorado completamente nú, fiquei com minha boca completamente aberta, devido a grandiosidade e perfeição daquele jovem; comecei então a me despir na frente daquele homem, que se encontrava duro, com seu falo sendo manipulado pela sua namorada, em uma vigorosa punheta, recheada de lambidas e chupadas; Mais uma vez minha vagina inundou-se com meu liquido e ao ficar completamente pelada, abracei minha menina por traz e passei a alisar todo o corpo eriçado da minha jovem amiga, bem devagar ela virou-se de frente para mim, e beijou-me ardente, como uma virgem se entregando pela primeira vez ao seu grande amor, lentamente, conduzi meu lindo casal para meu quarto e ao me aproximar daquele jovem homem, segurei seu falo com minhas duas mãos e sem perder tempo, coloquei toda sua cabeçorra molhada em minha boca, pedi para que ele se deitasse na cama, e continuei sobre aquele macho saboreando a textura de sua vara, enquanto sua namorada enfiava sua língua faminta em minha bucetinha ensopada, deitada de quatro sobre as pernas daquele homem, abri o máximo que podia minhas pernas e empinei meu quadril e minha bunda em direção a boca perversa da minha menina, que lambia meu cuzinho, mordia meu grelo e enfiava desesperada seus dedos em minha racha, minha vagina ardia de desejo e fome, queria sentir aquele chumaço de músculo, abrir minha carne e esfolar minha pele, tirei então seu cajado da minha boca e me posicionei sobre o seu quadril e lentamente desci meu corpo em direção ao seu ferro ardente, que aos poucos foi-se alojando centímetro por centímetro em minha cavidade, passei a cavalgar freneticamente sobre aquela rola, enquanto minha menina alisava minhas pernas e bunda com suas mãos, seus dedos passeavam sedentos na porta do meu ânus, massageando e lubrificando meu buraquinho, enquanto aquela tora entrava vigorosa em minha fenda, rasgando minha carne e tocando fundo a entrada do meu útero; foi então que pela primeira vez nosso homem gemendo, implorou para que eu parasse de cavalgar pois ele estava preste a gozar em mim, pedi então para minha menina se deitar, pois agora era minha vez de come-la por inteiro com minha boca e dedos, ansiosa ela se deita com suas perninhas arreganhadas, e oferece sua bucetinha molhada de tesão, sem perder tempo, me coloco sobre seu corpo em um gostoso 69, e passo a lamber e a masturbar minha menina, enfiando meus dedos em sua vagina e apertando freneticamente seu grelo, seu corpo parece convulcionar, levantando, abaixando e rebolando seu quadril, enquanto introduzo fundo meus dedos lambuzados em sua fenda, seu homem se coloca atrás de mim, e aponta sua grossa e inchada rola no rumo do meu cuzinho, quando sinto sua cabeçorra abrir meu ânus, grito de desespero e tesão, ao mesmo tempo em que estou sendo enrabada, minha menina esfrega alucinada seus dedos em minha bucetinha, enfiando dois, três, quatro dedos de uma só vez em minha bucetinha, descontrolada, começo a rebolar freneticamente, forçando e enfiando cada vez mais fundo aquele colosso em meu rabo, enquanto meus dedos castigam a vagina inchada da minha menina, pois estou agora com vários dedos de uma das mãos em sua buceta, enquanto a outra começa a explorar aquele cuzinho fechadinho e repleto de finas penugens, completamente molhadas pelo seu suco e seiva, meus dedos entram gulosos em seu cuzinho apertado, que engole um a um dos meus delgados e longos dedos, ao passo que suas pregas, aos poucos vão sendo dilaceradas com a brutalidade dos meus movimentos, pois meus dedos teima em se alojar cada vez mais fundo nas duas fendas daquela doce menina; a brutalidade que imponho a aquele juvenil corpo, é porque estou prestes a gozar forte com aquele cacete atolado até o talo em meu ânus, ele bomba forte, tirando e colocando cada vez mais forte e profundo, seu mastro em meu cú, até que não aguento mais e começo a jorrar literalmente sobre minha menina, gozo tão forte e violentamente, que começo a urinar literalmente sobre minha jovem adolescente, meu tesão é redobrado quando sinto jatos vigorosos de semêm invadirem meu intestino, sua porra é quente e em abundância, e não demora muito para ele preencher completamente meu rabinho dilacerado, e nossa orgia torna-se completa, quando minha menina no auge do seu prazer, goza intensamente, inundando e contraindo seus músculos sobre meus dedos, que são devorados literalmente falando, pela febril mucosa que recobre sua vagina e seu ânus.
Aquela foi uma noite inesquecível em minha vida, e acredito que na vida daquele jovem casal também, gostaria de dizer que somos amigos até hoje, mas não seria verdade; depois daquele dia, tivemos outros encontros, iguais ou mais intenso do que este primeiro, porém alguns meses depois tive que me mudar daquela casa, pois estava difícil pagar o aluguel; Apartir dai, nunca mais os vi novamente, espero que eu tenha reacendido ou pelo menos contribuído para a paixão entre aqueles dois jovens; no mais, creio que apartir daquele dia, eu me tornei uma nova pessoa, apartir daquele dia passei a pensar com menos intensidade no homem que havia me abandonado, apartir daquele dia passei a sentir falta do seu corpo, com um pouco menos de loucura, apartir daquele dia, passei a ama-lo como a um homem, e não como a um Deus, aquele dia tornou-se o inicio do fim da minha insana enfermidade.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O INICIO DO FIM - 1º parte.

Era um dia como outro qualquer, não me lembro se era final de semana ou feriado, só sei que não tinha que trabalhar naquele dia, acordei, o sol já devia estar alto, pois o calor já tomava conta do meu quarto, rolei de um lado para o outro numa tentativa fútil de espantar minha preguiça, não estava cansada, apenas não queria deixar minha cama, permaneci deitada com meus grandes olhos verdes abertos, não olhava nada, apenas fitava um ponto qualquer da parede, quando derrepente, como sempre acontece, a sua imagem tomou conta dos meus pensamentos novamente, nada em especial, apenas imagens distorcidas do seu rosto, de nossa vida juntos, do seu corpo que tanto eu desejei; Isto que eu sinto, parece mais uma enfermidade, pois tentar esquece-lo, é uma batalha a muito tempo perdida, e olha que já fiz de tudo para ser feliz, mas acho que este tormento, levarei para sempre comigo, enquanto vida tiver; Rapidamente, me levantei da cama, queria esquecer você, ou melhor, apenas não me lembrar da dor e da solidão, entrei para o banheiro, fiz xixi, lavei meu rosto, escovei meus dentes e penteei meus cabelos, gosto de tomar banho antes de iniciar meu dia, mas não aquele dia, naquele dia eu queria ver pessoas, não precisava conversar, apenas ver pessoas, por isso, tirei a calcinha que estava vestida, coloquei um shortinho básico e um top confortável, fui até a cozinha, não tenho o habito de fazer café, por isso um pequeno copo com leite e achocolatado está de bom tamanho, precisava comprar pão, passei então a procurar moedas, pois não estava disposta a trocar as notas que tinha em minha carteira, ajuntei alguns centavos e sai em direção a venda mais próxima, e comprei dois pães franceses, que com um pouco de margarina tornariam minha mesa, um verdadeiro banquete matinal.





Ao terminar de comer, tirei a mesa, coloquei o copo sobre a pia e pensei, o que fazer agora? não tinha amigos por perto, não havia lugares para ir, nem a quem telefonar, simplesmente me senti perdida diante do "não ter o que fazer", isto é raro em minha vida, e em meio aquele ócio desconcertante, decidi ouvir um pouco de musica, liguei o som e abri as janelas, e acredito que milhares de outros vizinhos se encontravam naquela mesma posição em que eu me encontrava, pois musicas de todos os géneros e estilos, ardiam alto de varias casas, e um barulho borbulhante parecia invadir a rua, que aos poucos se intensificavam com a presença de pessoas fazendo compras, crianças chorando, buzinas, alarmes... Abri o portão da minha casa e de cara avistei meu vizinho que morava logo em frente, ele estava lavando seu carro, e assim como eu, vestia apenas um short e uma camiseta branca, ele devia ter naquela época, pouco mais de 20 anos, era homem formado, braços e pernas grossas, bem torneadas, cabelos pretos curtos e olhos castanhos claros, mas o que chamava a atenção para ele, era os raros momentos em que ele sorria, até hoje, não sei o motivo de tamanha seriedade, era jovem, bonito, mas apesar da aparente felicidade, jamais era visto com um gostoso e lindo sorriso nos lábios, enquanto comia aquele jovem com os olhos, não havia percebido, que sua namorada estava também me encarando, sentada no banco traseiro do automóvel, acho que escovando os estofados, não sei classificar a forma que ela me olhava, mas não era ódio, raiva nem ciumes, era algo mais apático, quase que contemplativo, se não me engano, quase da mesma forma que eu fitava seu namorado; o sangue subiu rápido para minha cabeça, não sei se sorri ou se fechei a cara, só me lembro de fechar o portão e me arrepender de ter ficado cobiçando o homem alheio. O restante do dia transcorreu lento, preguiçoso, sonolento, até o final da tarde e inicio da noite, não me lembro bem, mas acho que já se aproximava das 19:00 quando a campainha toca, estava me preparando para o banho quando ao atender a porta, me surpreendo com a presença da namorada do meu vizinho em frente ao meu portão.





Assustada, comprimentei a garota com uma palavra qualquer e com os olhos percorri rapidamente a rua, procurando quem sabe um motivo para aquela visita, ou quem sabe apenas uma forma de inconscientemente pedir ajuda pelo que estava por vir; foi quando ela de maneira calma e meiga, me dirigiu a palavra, me comprimentando e certificando se aquele era meu nome, respondi que sim e antes que ela me dissesse alguma coisa, perguntei onde estava seu namorado, e com um sorriso desconsertado ela disse que ele deveria estar na casa dele, logo em frente, e que apesar de não ter certeza de onde ele se encontrava, o motivo da visita era justamente para falar sobre ele, ou pelo menos envolvia ele; fiquei então aguardando ela me dizer alguma coisa, quando ela me perguntou se podia entrar para podermos conversar, pois o assunto que ela gostaria de conversar comigo era um tanto delicada, e que eu não me preocupasse pois o que ela queria falar comigo poderia ser interessante tanto para mim, quanto para ela.




Pedi então para que ela entrasse e se sentasse no velho sofá que ficava na sala, sentamos e logo ela me perguntou o que eu achava do namorado dela, pois ela tinha notado que eu estava olhando para ele hoje na parte da manhã, e que já fazia algum tempo que o namoro dos dois não estava indo bem, e que se eu estivesse interessada, poderia ficar com ele, pois já fazia alguns meses que o namoro estava frio, não por culpa dele, mais por culpa dela; e gostaria de terminar o namoro, mas não queria que ele sofresse, por isso seria interessante ele se apaixonar por outra garota antes do termino do namoro; assustada, respondi que não estava interessada no namorado dela, pelo contrário, estou precisando esquecer o ultimo que havia deixado um rombo enorme em meu peito, estava sim olhando seu namorado, mas apenas admirando o corpo dele que parecia ser lindo, respondi receosa; é verdade respondeu ela, ele tem um corpo lindo, e é extremamente gentil e educado; por este motivo, não queria vê-lo infeliz; perguntei então: Porque está querendo terminar seu namoro se ele é cheio de boas qualidades? Pensativa e com os olhos baixos, respondeu que estava confusa e havia se interessado por outra pessoa, e que este não era nem o inicio de seus problemas; Com meu semblante fechado perguntei: Como assim este não é nem o inicio de seus problemas? Respirando forte e ofegante, ela levantou sua cabeça e disse sem hesitar, acho que sou bissexual, já faz alguns meses que venho me interessando por garotas, e este segredo ou duvida esta acabando comigo, hoje mesmo quando você estava olhando meu namorado, pouco me importei, estava mais preocupada em conhecer você do que perder o homem que estava comigo... Não esperava ouvir aquelas palavras, ainda mais daquela garota que mais se parecia um menina, mas confesso que não me abalei, e até tentei ser compreênsiva com ela dizendo, que ela estava passando por um período de duvidas e descobertas, isto ocorre com todas nós, principalmente quando saímos da adolescência e começamos nossa vida adulta, e que não importava a escolha que ela fizesse, desde que ela fosse sincera com as pessoas que a amam e principalmente sincera com ela mesma, acredite, eu também já passei por isso; Com um pequeno sorriso nos lábios ela perguntou: e o que você fez em relação a isto? olhei bem dentro dos olhos daquela garota e disse: Vivi a vida intensamente, aprendi e ensinei o que podia, perdi um grande amor e ganhei um milhão de outros, sangrei chorei e sorri, e jamais deixei que ninguém me julgasse, nem mesmo o Deus que trazia em meu coração, e no final de tudo isto, o único arrependimento que tenho, foi o falar quando devia ter ficado calada e ficar muda quando devia ter gritado.
E naquele momento percebi seus olhos vermelhos e lágrimas que um a um percorriam seu rosto, toquei de leve sua face, retirei os cabelos que escondiãm seus olhos e toquei meus lábios nos seus, e no calor do momento, me entreguei de corpo e alma para aquela menina, que mal havia completado 18 anos, mas já trazia em seu corpo o perfume e o sabor glorioso de sexo, e em contra partida, senti o fervor e ardor que seus lábios e língua me chupavam, sorvendo a carne da minha boca e bebendo da minha saliva, e mais uma vez, depois de muitos e muitos meses, senti o tesão e o calor que a muito não sentia, e mais uma vez, tive em meus braços e corpo a chama ardente do fogo que consome minha virilha, retesa meus seios e deixa meu sexo ardido devido a imensa paixão.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

CABELOS AO VENTO

Quem me conhece sabe que o que mais prezo na vida é a liberdade, liberdade em todos os sentidos, ser livre é ter o poder de mandar, escolher ou negar, ser livre é se libertar das amarras de tudo aquilo que nos oprime, ser livre é estar neste mundo com um único objetivo, viver; e foi com este espírito libertário, que entrei para faculdade a muitos anos atrás, nesta época eu queria ser diferente, me desprender das coisas passageiras, viver o presente sem pensar no futuro, e mais do que nunca, viver a vida intensamente, insanamente, e quem sabe até desesperadamente por assim dizer; e por este motivo, me entreguei diversas vezes as paixões, aos amores, aos delírios... E uma das minhas paixões eram as MOTOS, diferente das demais garotas que adoram desfilar nos carrões de seus namorados de dia, para darem no banco de trás a noite, eu amava sentir entre as minhas pernas, o couro macio do assento de uma moto importada, eu amava a velocidade alucinante imposta pela potência de um motor e mais do que nunca, eu me arrepiava toda diante do ronco alto de uma destas maquinas; e para a minha alegria, minha irmã mais velha, estava morando com um homem que trabalhava em uma concessionária que vendia motos, motos importadas. Nos finais de semana, quando a família se reunia, eu ficava completamente eufórica e alucinada quando meu cunhado se aproximava com uma daquelas maquinas que me faziam molhar "literalmente" minha calcinha, é claro que eu jamais deixei esta minha tara transparecer para as demais pessoas, eu guardava toda aquela euforia dentro de mim, as vezes, para não chamar a atenção, fingia desinteresse e até mesmo uma certa antipatia em relação as motos, mas dentro de mim, o sangue fervia, minha carne ficava febril só de imaginar poder um dia viajar para longe na garupa de uma kawasaki, suzuki ou black-bird.
Minha irmã que me perdoe, mais o lugar dela, não era na garupa de uma daquelas maquinas, só eu sei o quanto eu precisava sentir o ronco, a força o poder de estar assentada sobre aquele banco; o quanto eu almejava sentir o vento em meu rosto, braços e cabelos; o quanto é prazeroso parar na rua quando o semáfaro se fecha, ou chegar em um lugar repleto de pessoas te olhando e comendo seu traseiro empinado com os olhos, enquanto as vadias se mordem de inveja... Sou de tudo um pouco nesta vida, menos hipócrita; por este motivo, quando estava só com meu cunhado, fazia de tudo para chamar sua atenção, já havia até mesmo me declarado certo dia, quando confessei a ele que se conhecesse um homem que tivesse uma daquelas motos eu daria para ele só para poder andar em sua garupa, com o tempo, nossas conversas particulares se tornaram cada vez mais picantes e indecentes, eu falava abertamente com ele sobre minhas taras e fantasias, e o viado enlouquecia de vontade e tesão, chegou até ao ponto de me convidar para viajar com ele em troca de favores sexuais, e safada como só eu sei ser, é claro que aceitei sua proposta, com uma condição, minha maninha jamais poderia saber de nossos passeios e viagens, coisa que até hoje ela desconhece.
Odracir, este é o nome do meu querido cunhado, o homem que pelo menos uma vez por mês, me conduzia na garupa de sua moto em passeios recheados de aventura, prazer e emoção; viagens cujo o preço era a realização dos meus e dos seus desejos e fantasias; teve um dia, que ele foi até a universidade me pegar, eu já estava alta, havia fumado alguns cigarros com meus amigos e estava ardendo de desejo, e naquela noite ao sairmos do Campus, disse para ele que estava prestes a cometer uma loucura, e não demorou muito para minha mão deslizar até sua calça abrir seu ziper e colocar seu mastro para fora, numa massagem frenética, punhetando forte seu cacete, que já se encontrava duro e grosso, ao mesmo tempo em que ele me dizia que daquela forma ele começaria a festa primeiro do que eu, parei então de masturbar meu cunhado e comecei a abrir os botões da camisa que eu estava vestindo, tirei toda minha camisa ficando apenas de soutien, que não demorou muito e me livrei dele também, estava agora com meus seios expostos, retesados de frio e adrenalina, lembro-me que quando estávamos próximo de algum sinaleiro, eu abraçava forte aquele homem, tentando esconder a frente do meu corpo em suas costas, mas era só o motor gritar novamente, que eu me erguia e expunha meus pequenos e pontudos seios ao sabor do vento, eu estava fora de mim naquela noite, queria trepar ali mesmo, sobre o macio couro daquele banco, foi então que pedi para meu cunhado parar em algum lugar pois eu queria tirar minha calça e andar nua sobre sua garupa, notei que a principio ele ficou com medo, mais não demorou muito para ele estacionar em uma rua aparentemente deserta, rapidamente desci e tirei minha calça jeans, ficando apenas com minha calcinha fio-dental, expondo minha bundinha descomunal sobre aquela carenagem verde e branca; rumamos rumo ao centro da cidade, passando pelas principais ruas e avenidas de Uberlândia, desfilando meu corpo nu sobre o macio banco de uma kawasaki ninja; naquela madrugada, trepei com meu cunhado sobre o banco de sua moto, em uma rua escura do bairro Martins, cavalguei em seu cacete e fui enrabada deliciosamente no tanque daquela máquina, mas com certeza a melhor lembrança que guardo daquele tempo, era a do vento em meus cabelos.