sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

CATIVO DO MEU CORPO

Há muitos anos atrás, quando eu ainda morava de aluguel com minhas irmãs em um casebre insalubre na -IAN- conheci um garoto que mudaria para sempre minha vida, eu não sabia, nem mesmo fazia ideia que daquele dia em diante, minha vida jamais seria a mesma, eu me tornaria uma pessoa... não digo melhor, talvez mais forte, mais resistente, menos ingénua, passaria a ver a vida e o mundo com mais clareza, ele me fez ver, ou melhor, sentir na pele o amargo gosto da realidade, o insípido sabor da amargura, a fria e alcalina sensação do estar sozinha, abandonada, desamparada, mas nenhuma destas palavras se comparavam com as perguntas que martelavam e esmiuçavam minha mente e alma 24 horas por dia: O PORQUÊ VOCÊ ME DEIXOU? O QUE FIZ DE ERRADO? O QUE FAÇO PARA TRAZE-LO DE VOLTA? Por vários meses, busquei incansavelmente estas respostas, recorrendo a lembranças, a fragmentos de memória, palavras ditas, gestos incompreendidos... Mas não encontrei a resposta; compreendi então, que o erro não estava em mim, eu não havia feito nada de errado, eu tinha me entregado de corpo e alma àquela relação, mas o que eu era, o que eu tinha, o que eu fazia, nunca era o bastante, ele queria mais, ele almejava algo que naquele momento eu não poderia lhe dar, ele queria mais do que minha carne, mais do que meus presentes baratos, mais que meu espírito apaixonado; ele queria que eu fosse outra pessoa, na verdade, independente do que eu fizesse, ele precisava apenas de uma desculpa para dizer que não me queria, que ele jamais me quis.
Hoje consigo ver isto claramente, tão claro quanto um dia ensolarado de verão, mas naquele tempo não, naquele tempo meus olhos estavam encobertos pelo véu da inexperiência, da inocência, da mais cândida e imaculada paixão; foi a partir daí que eu me forjei, a partir daí que eu deixei de ser vítima, a partir daí que compreendi que minha força e poder não estavam nas palavras apaixonadas, nem no amor incondicional das poesias, muito menos nesta casca de bondade e educação; mas jazia escondida entre minhas pernas, no meio das minhas coxas, em cada cavidade e curva do meu corpo, em cada movimento firme e cadenciado do meu quadril; Há se eu tivesse consciência disto naquele tempo, quem me dera ter conhecimento das coisas que hoje sei naquela época, talvez hoje tudo fosse diferente, talvez hoje eu também estaria compartilhando um pouco da sua felicidade, e quem sabe ele dividindo um pouco da minha dor; o importante é que a lição foi aprendida, e sei que se existisse a possibilidade de voltar no passado, eu teria levado-o para meu quarto infecto, tirado sua calça jeans, libertando seu mastro inchado daquela incomoda roupa e colocaria-o em minha boca, chuparia seu cacete com vontade e maestria, sugando e lambendo aquela cabeça extremamente grande e vermelha, lubrificando-o com minha saliva e língua, fazendo-o tocar fundo minha garganta, punhetaria seu cajado com minhas mãos enquanto minha língua percorreria seu instrumento da cabeça até sua grossa base, deixando-o louco de tesão e no limite de uma ereção; tiraria então toda minha roupa e deixaria seus olhos e mãos percorrerem cada curva e silhueta do meu corpo, mostraria de maneira orgulhosa e satisfeita minhas cavidades rasadas e mornas, aproximaria minha pele clara e macia do seu corpo para que pudesse sentir o calor e o perfume que emanam da minha carne, tocaria o bico dos meus seios com minhas mãos oferecendo-os para serem chupados, e abriria meus poros e buracos com meus próprios dedos e logo em seguida colocaria-os em sua boca para que pudesse sentir todo o meu gosto; me deitaria sobre a cama puxando seu corpo e colando-o ao meu enquanto o beijaria, lançando minha língua e minha saliva dentro de sua boca e sorvendo ao mesmo tempo, todo seu lábio, pescoço e orelhas, enquanto minhas mãos desesperadas, segurariam forte seu cajado duro, conduzindo-o até a portinha da minha molhada e precisada bucetinha, introduzindo lentamente sua cabeçorra inchada em minha vagina flamejante e carente, receberia todo seu viril instrumento em minha abertura, faria com que seu cajado desliza-se gostoso pela minha vagina, abrindo-a e massageando todo meu interior febril, em um vai-e-vêm que me faria enlouquecer, não teria vergonha nem timidez em relação ao meu tesão, cravaria minhas unhas em suas costas, pernas e nadega, forçando-o a me penetrar cada vez mais forte e profundo, deixaria-o lamber chupar e morder meus seios, coloca-lo todo na boca e cravar seus dentes gulosos na base chupando-os forte e dolorido, até deixar meus mamilos duros e pontudos; e quando eu estivesse prestes a gozar, me posicionaria sobre seu corpo, implorando para que ele chupe meu grelo ao mesmo tempo que sua língua invadiria minha gruta já encharcada e completamente escancarada; e despejaria de forma violenta e abundante, todo meu orgasmo e gozo extremo sobre seu corpo, despejaria uma cascata de líquidos literalmente falando em seu rosto, encharcaria e inundaria sua boca com todo meu mel; e mesmo com minhas pernas tremulas, minha respiração ofegante e meu corpo ainda em convulsão, ficaria de quatro, empinaria minha bundinha e suplicaria para que ele colocasse seu cajado em meu cuzinho, seguraria seu falo com minha mão e empurraria aquela cabeçorra grossa, vagarosamente em meu anús, e lentamente empurraria minha bunda de encontro ao seu cajado, introduzindo cada centímetro de seu pau em meu reguinho, sentindo todo o calibre de seu músculo recoberto de grossas veias, enlargecer e distender meu esfincter, e alucinada, pediria para ele me comer forte, meter seu pausão sem dó em meu cu, implorando para ser rasgada, e finalmente berraria entre súplicas e gemidos até sentir seu caldo quente e grosso invadir meu intestino, num gozo forte e profundo; retiraria seu cacete do meu cú esfolado e levaria-o imediatamente á minha boca, lambendo, chupando e bebendo as ultimas gotas de seu leite, engoliria todo seu cajado melado, sugando e limpando os últimos resíduos até a completa flacidez de seu membro.
Acredito que, meu erro não foi o que fiz, mas o que deixei de fazer, reconheco que fui infeliz em minha empreitada, me fazendo de santa, obediente, boa garota... Sendo que na verdade, o que ele queria, era que eu fosse uma puta na cama, uma vadia entre quatro paredes, uma cachorra debaixo dos lençois, ou seja, ele queria nada mais nada menos que eu fosse eu mesma; desta forma então, eu teria feito dele meu dependente, meu cão submisso, mais um escravo do meu sexo, mais um insano pelo meu corpo, mais um cativo entre minhas pernas.

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