sexta-feira, 5 de junho de 2009

A DOR DE SE GOZAR SOZINHA

Voces não são capazes de imaginar o quanto é triste a solidão de uma mulher, a minha tristeza teima em invadir meu peito a todo momento, mas são nos finais de semana, que minha dor se acentua; são os finais de tarde das sextas-feiras, hora em que me sinto mais carente e sozinha, são nestes momentos que costumo colocar meu rosto para fora de casa ou da janela, e apenas olhar para rua, ver as pessoas euforicas, umas chegando do trabalho, outras saindo, e algumas simplesmente conversando, algumas acompanhadas de seus esposos e namorados, outras em grupos de amigos, mas nunca sozinhas, e neste momento a solidão bate forte, as lagrimas não se contentam em apenas cair, mas insistem em queimar as maças do meu rosto, deixando um nó em minha garganta e uma inveja profunda em meu peito; retorno então novamente para a proteção fria e insipida da minha casa e adentro para o banheiro, na esperança de que um bom e quente banho, leve com suas águas, pensamentos ruins e tristes que inundão minha mente e esfolam minha carne, deixo o chuveiro ligado enquanto as mornas águas saboreiam meu corpo magro, com contornos delicados porém firmes, molhando minha pele, aquecendo minha carne ao mesmo tempo que diminui minha ansiedade e tristeza; minhas mãos percorem todo meu corpo, despejando sobre ele o gostoso aroma de sabonete, enquanto meus cabelos recebem o mesmo tratamento com champoos e cremes de perfume e textura incomparavel; e em meio a tanta solidão e carência, meus dedos percorem meus delicados, pequenos e pontudos seios, massageando e apertando minha própria carne, beliscando de forma firme e ao mesmo tempo carinhosa, meus rosados e duros bicos, e a medida que a água desce serpenteando meu corpo, meus dedos percorem indescentemente minha barriga, umbigo e vagina, abrindo meus grandes lábios e lavando delicadamente toda minha bucetinha rosada, geralmente a temperatura em que ela se encontra é bem superior do que a da própria água que a banha, e imersa em pensamentos que envolvem sexo, homens e prazer, inicio quase que inconcientemente, tocar e massagear minha propria buceta, enfiando delicadamente meus dedos em minha vagina, masturbando-me lentamente, sentindo o calor intenso da minha carne, meus líquidos se misturam com a água do chuveiro, tornando a penetração de meus dedos em meu interior, cada vez mais fácil e profundo, me deixando cada vez mais ofegante e feliz, a medida que vou introduzindo 3, 4 dedos dentro da minha buceta, me masturbando cada vez mais forte, e a medida que almento a velocidade e a profundidade dos meus dedos, almentam também meu gozo e orgasmo, sendo obrigada a me deitar no chão do banheiro diante da força e intensidade da minha ereção, meu gozo é tão forte que perco completamente as forças em minhas pernas, e fico completamente encolhida no frio azulejo, enquanto minha buceta pulsa em contrações fortes sobre meus dedos, enquanto minha vagina expele o mais quente e doce líquido, meus olhos vertem a mais cristalina e salgada lágrima de meus olhos, confirmando o quanto me tornei carente e sozinha nesta vida.

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